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Cidades

"Se fizerem greve, vão arcar com as consequências", diz delegado geral

Nadyenka Castro e Luciana Brazil | 15/05/2013 12:47
Jorge  Razanauskas Neto, delegado geral da Polícia Civil. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Jorge Razanauskas Neto, delegado geral da Polícia Civil. (Foto: Vanderlei Aparecido)

O delegado geral de Polícia Civil, Jorge Razanauskas Neto, afirma que se houver greve de policiais civis, haverá consequências. “Se fizer greve, vai arcar com as consequências”, disse referindo-se a corte de ponto, como já havia alertado o governador André Puccinelli (PMDB).

Razanauskas declarou ainda que os policiais que cruzarem os braços terão a promoção prejudicada e que em reunião com 40 delegados nessa terça-feira, tratou também da ameaça de greve.

O delegado geral explicou que irá publicar documento informando a investigadores, escrivães, papiloscopistas e agentes de polícia científica das punições que podem sofrer se paralisarem as atividades.

Para Razanauskas, “está acontecendo coisas que são desespero” e, de acordo com ele, policiais estão abandonando delegacias e está havendo insubordinação. “Não é por aí”, afirmou.

Estado e policiais civis estão em impasse sobre o valor do reajuste. O governo ofereceu 5% inicialmente e depois aumentou para 7%. Escrivães, investigadores, agentes e papiloscopistas querem 25%.

A proposta do governo é de 7% este ano, 8% em 2014 e 12% em 2015, além de vantagens e reenquadramentos que elevam os salários da classe dos substitutos em 28% já em 2013.

O Estado também promete estender a todos os policiais a etapa alimentação – benefício semelhante ao ticket alimentação -, se compromete a aumentar o número de vagas para promoção de escrivães e investigadores, a fixar data para promoção anual em lista tríplice e a equiparar servidores DAP com os da segunda classe.

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