Apesar de “bônus” de R$ 100,00, PM rejeita nova proposta do governo
Os policiais militares ficaram praticamente a manhã inteira em assembleia geral, mas ainda não fecharam acordo para acabar com o aquartelamento inciado ontem. Por duas vezes a discussão teve de ser interrompida para negociação com o governo do Estado, via Legislativo.
No início da manhã, o presidente da Assembleia, deputado Jerson Domingos, encaminhou novos índices: de 7% de reajuste para este ano, 8% para maio de 2014 e outros 20% também no próximo ano.
Para atender a outras reivindicações, o Estado se comprometeu a entregar fardamento novo até setembro e aumentar o número de promoções, tanto de praças como de oficiais.
O impasse maior agora é em torno da etapa alimentação, um vale refeição no valor de R$ 100,00, que a princípio seria paga apenas aos PMs que trabalham nas ruas.
A categoria rejeitou a proposta, houve outra conversa com o Legislativo e mesmo depois do compromisso de repassar o vale refeição inclusive aos que fazem trabalho administrativo, não houve acerto com os PMs.
Neste momento, a Associação de Cabos e Soldados recolhe sugestões juntos aos policiais que participam da assembleia para nova conversa com os deputados que estão intermediando as negociações.
A tabela com a proposta inicial, enviada pelo governo aos deputados, deve ser votada em sessão extraordinária às 14h30, caso não ocorra acerto para a retirada do projeto de pauta.