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Cidades

Após 4 meses, Polícia pede mais prazo para não deixar morte impune

Graziela Rezende | 18/09/2013 10:29

Quatro meses após a morte do soldado do Exército Idenilson da Silva Barros, 20 anos, a Polícia ainda não descobriu a autoria do crime e novamente pediu a extensão do prazo para no Poder Judiciário. Segundo o delegado Cláudio Martins, responsável pelas investigações, o inquérito policial foi encaminhado ao Fórum, na intenção de apresentar as provas coletadas e ainda requerer mais 30 dias para a Polícia contar com a ajuda de “informantes”.

“Estamos solicitando mais tempo para realizar diligências, no sentido de achar o condutor do veículo que atropelou o rapaz e ainda contar com a ajuda de informantes ou até mesmo alguém que possa tecer um comentário e este ser relevante para localizar o(s) autor(es) do crime”, afirma o delegado Martins.

Desde o início, houve a suspeita de espancamento do jovem por parte de seguranças contratados para cuidar no show da sertaneja Munhoz e Mariano. Anterior ao evento, outros espetáculos ocorreram no Jóquei Clube com a contratação da mesma empresa para a segurança e o delegado chegou até a convocar um outro jovem envolvido em uma briga para saber o tratamento destes profissionais.

“Dezenas de seguranças foram ouvidos e até o proprietário da empresa prestou depoimento, porém as informações não foram esclarecedoras e não pudemos indiciá-los na esfera penal, algo que ainda pode ser tratado na esfera cível”, comenta o delegado Martins.

Além dos seguranças, amigos da vítima, a namorada e familiares prestaram depoimento. A Polícia apenas ficou sabendo que Idenilson brigou com a namorada no camarote e saiu algumas vezes, sendo que 40 minutos antes do final do show, disse que sairia e já voltava. Por volta das 5h, ele foi encontrado morto no estacionamento.

Dias depois, o laudo pericial apontou que ele também foi vítima de espancamento, pouco antes de ser atropelado. Com a coleta de uma peça do carro Hyundai, a Polícia começou a selecionar os possíveis modelos envolvidos, chegando a conclusão de que se tratava de um Sonata ou um Azera. “Com toda a divulgação que fizemos o carro ainda não foi localizado e o condutor não se apresentou na delegacia”, diz Martins.

Execução – Há pouco mais de dois meses, após comparecer a 5ª Delegacia de Polícia, para prestar depoimento sobre a atuação dos seguranças em um show ocorrido na Capital e com isso também colaborar com as investigações acerca da morte de Idenilson, André Luiz da Cruz Pereira, 23 anos, foi morto com um tiro na cabeça, no bairro Cidade Morena.

Deste último caso, as investigações apontaram para a participação de um adolescente, que atualmente está foragido.

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