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Capital

Família acredita em morte por engano de testemunha do caso Jóquei Clube

Nadyenka Castro e Evelyn Souza | 09/07/2013 15:49
André estava sentado na mureta do campo de futebol. Sangue ficou no chão. (Foto: Cleber Gellio)
André estava sentado na mureta do campo de futebol. Sangue ficou no chão. (Foto: Cleber Gellio)

Para a família de André Luiz da Cruz Pereira, 23 anos, ele morreu por engano. A Polícia Civil, responsável pela investigação, trabalha com três hipóteses para o crime que aconteceu por volta das 20 horas dessa segunda-feira, no campo de futebol do bairro Cidade Morena, em Campo Grande.

André estava sentado na mureta do campo, junto com o amigo conhecido como “Febem”, quando um homem em uma motocicleta passou pelo local e atirou. O rapaz foi atingido na cabeça, morreu no local e o amigo fugiu e não foi mais encontrado.

“Ele estava no lugar errado, na hora errada e com a pessoa errada”, fala a mãe de André, Luzia Pereira da Cruz. Para ela, o alvo do atirador era Febem.

O jovem tinha prestado depoimento à Polícia Civil horas antes. Ao saber do assassinato de Idenilson da Silva Barros, de 20 anos, no Jóquei Clube, após um show, Luzia entrou em contato com a Polícia e contou que o filho já havia sido agredido por seguranças da mesma empresa em outra ocasião.

Por conta das informações repassadas pela mãe, André Luiz foi chamado para depor. Fazia poucas horas que ele havia saído da delegacia, e segundo o delegado responsável pela investigação da morte de Idenilson, as declarações do jovem pouco ajudaram.

Para a mãe de André, o fato dele ter prestado depoimento horas antes foi “coincidência” e pelo que ela ouviu falar, o alvo do atirador era o “Febem”. O rapaz já tinha sido preso por porte ilegal de arma e por não pagar pensão alimentícia à filha, que tem quatro anos.

Avó do “Febem”, Geni Alonso Gonçalves, 60 anos, conta que o neto mora sozinho e desde ontem não fala com a família. Para ela, a morte de André tem relação com “amizades falsas”.

Investigação – O assassinato do rapaz é investigado pelo delegado Devair Aparecido Francisco. De acordo com ele, o crime tem indícios de execução e não é descartada ligação com o depoimento sobre a morte no Jóquei, pode ser um homicídio isolado e também é verificado se André Luiz foi morto por engano.

Se for verificado indícios de que o homicídio tem relação com a morte de Idenilson, provas já colhidas no caso do Jóquei podem ajudar para o esclarecimento do assassinato de André.

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