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Capital

"Foi uma rajada de tiros", diz testemunha de atentado no Guanandi

Viviane Oliveira e Willian Leite | 07/11/2016 10:00
Pano manchado de sangue, hoje de manhã, na calçada da Rua Corá. (Foto: Marcos Ermínio)
Pano manchado de sangue, hoje de manhã, na calçada da Rua Corá. (Foto: Marcos Ermínio)
Beco que os bandidos chegaram e fugiram após o crime. (Foto: Marcos Ermínio)
Beco que os bandidos chegaram e fugiram após o crime. (Foto: Marcos Ermínio)

Na manhã desta segunda-feira (7), ainda é tenso o clima na rua Corá, no Bairro Guanandi, onde dois homens morreram e três ficaram feridos em atentado ocorrido na noite de domingo (6).

Assustada, uma vizinha de 65 anos contou que foi uma rajada de tiros. Ela chegou a imaginar que era barulho de escapamento de moto.

A mulher é avó da esposa de um dos rapazes que morreu no hospital. “Depois de ouvir o barulho, saí de casa para ver o que tinha acontecido e encontrei os meninos estendidos no chão”, lamenta a idosa.

Segundo testemunhas, as vítimas estavam sentadas em frente à casa onde ocorria um chá de fraldas, quando dois homens chegaram e perguntaram por alguém conhecido na região como 'Igrejinha'. A polícia acredita que houve discussão e os rapazes descarregaram dois revólveres calibre 38 em direção às vítimas.

Os moradores da região e principalmente da rua onde ocorreu o crime têm receio de falar sobre o caso. Eles dizem que o bairro sempre foi perigoso por causa das brigas de gangue e do tráfico de drogas.

Atentado - Dois jovens morreram e três ficaram feridos no atentado. Alex Duarte Ferreira, 17 anos, foi baleado com tiro na cabeça e morreu dentro da viatura do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Mikael Vinícius Godoy Rolon, 22 anos, também chegou a ser socorrido para o Hospital Regional, mas não resistiu.

Dois homens, 16 e 22 anos, foram feridos a tiros e estão internados. O garoto mais novo passou por cirurgia na Santa Casa e deve passar por outra no braço. Um adolescente de 13 anos foi agredido com coronhada na cabeça, quando os bandidos fugiam por um beco, que dá acesso a Avenida Ernesto Geisel. Os suspeitos ainda não foram presos pela polícia. Segundo testemunhas, o motivo do crime foi uma rixa entre grupos rivais.

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