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Capital

A dois dias do início das aulas, faltam merendeiras e materiais escolares

Nyelder Rodrigues | 04/02/2013 20:55
Aulas voltam na quarta-feira, mas há falta de materiais e déficit no número de merendeiras por causa de terceirização não renovada (Foto: Arquivo/Minamar Junior)
Aulas voltam na quarta-feira, mas há falta de materiais e déficit no número de merendeiras por causa de terceirização não renovada (Foto: Arquivo/Minamar Junior)

As aulas nas escolas municipais de Campo Grande começam na próxima quarta-feira (6), porém, nem tudo está pronto. Faltam merendeiras e também há problemas relativos aos kits escolares.

O presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa, acredita que o déficit de merendeiras pode chegar a 20%.

“Em uma conta rápida, temos 95 escolas que precisam de pelo menos quatro merendeiras cada uma. Então precisa de 380 ao todo. Acredito que o déficit seja de aproximadamente 20%”, explica Tabosa. No caso, faltariam em torno de 75 merendeiras.

O déficit de funcionários nas cantinas das escolas municipais de Campo Grande se deve a não renovação do contrato da Prefeitura com as merendeiras terceirizadas da Seleta, aponta Tabosa.

Quanto aos kits escolares, o Campo Grande News apurou que faltam materiais para serem entregues aos alunos na volta às aulas, como lápis, cadernos, entre outros. Não foi feita licitação para a compra.

O presidente da ACP (Associação Campo-grandense de Professores), Geraldo Alves, admitiu ter ciência da situação, e que ela preocupa a categoria. Entretanto, ele conta que não sabe mais detalhes sobre a situação, já que atuação do sindicato é relativa aos profissionais e não foram feitos questionamentos quanto aos kits.

Já Tabosa, que também afirmou não ter detalhes sobre a falta de materiais situação, comentou que a sociedade precisa se organizar para cobrar. “A população, as classes sociais precisam cobrar para que algo que existe há mais de uma década não deixa de ser oferecido”.

Data de pagamento – Antes pago no segundo dia útil do mês, o pagamento de janeiro dos servidores públicos municipais, feito em fevereiro, será feito apenas no dia 7, quinta dia útil. Os servidores reclamam da quebra de um acordo feito na administração anterior, e da indefinição quanto a data que será feito o pagamento.

Uma reunião interna nesta segunda iria definir a data do pagamento, mas segundo Tabosa, nada foi decidido e nesta terça será feita nova reunião. As lideranças sindicais não participam desses encontros, feitos no Tesouro da Prefeitura, entre o secretariado de Bernal.

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