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Capital

Ação para acolher pessoas em situação de rua começa pela rodoviária velha

Programa de Ação Integrada e Continuada visa a prestar auxílio em moradores de rua e abrirá chamada para comunidades terapêuticas acolherem aqueles que são dependentes químicos

Humberto Marques | 26/03/2018 18:53
Programa que visa a dar suporte a pessoas em situação de rua foi lançado nesta segunda-feira na rodoviária velha. (Foto: PMCG/Divulgação)
Programa que visa a dar suporte a pessoas em situação de rua foi lançado nesta segunda-feira na rodoviária velha. (Foto: PMCG/Divulgação)

A Prefeitura de Campo Grande deu início ao Paic (Programa de Ação Integrada e Continuada), que inclui medidas focadas nas pessoas em situação de rua pela cidade. A região da antiga rodoviária, no Amambaí, foi a primeira a ser contemplada com o programa –sendo um dos locais da cidade onde o problema social é mais visível.

O programa foi apresentado na manhã desta segunda-feira (26) pela vice-prefeita Adriane Lopes (Patriota) e pelo secretário de Governo e Relações Institucionais, Antônio Cezar Lacerda. O programa será executado pelo Comitê Pop-Rua e incluirá medidas de cidadania, saúde e garantia de direitos a essas pessoas, conforme informou a assessoria do Paço Municipal.

Caberá à Segov coordenar o Paic, por meio da Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos e da Coordenadoria de Proteção a População em Situação de Rua e Política Anti Drogas, em parceria com a SAS (Secretaria de Assistência Social). O programa vai envolver toda a rede composta por poder público e entidades civis, servindo de oportunidade para pessoas que, muitas vezes, estão excluídas da sociedade;

“Toda vez que se pergunta de quem é a responsabilidade sobre essas pessoas, esbarramos na dúvida se é a saúde, educação, assistência social, segurança ou outra política pública. Infelizmente, ainda é realidade a falta de uma solução para o acolhimento eficiente dessas pessoas que estão nas ruas e são viciadas e usuárias de drogas ou álcool”, destacou Adriane.

A vice-prefeita explicou que foram avaliadas referências em todo o país para saber que medidas já existem em favor dos moradores de rua. “Infelizmente não conseguimos encontrar, pois ainda se discute de quem é a responsabilidade”, alertou Adriane Lopes, colocando a Capital como pioneira e projetando o município como referência no setor.

Comunidades – Titular da SAS, José Mário Antunes explicou que o objetivo com o Paic é acolher as pessoas em situação de rua e fazer encaminhamentos até que se rompa uma resistência que, na maioria das vezes, existe vinda de pessoas que têm dependência química.

O programa fará parte do Campo Grande Acolhedora, e contará com um chamamento público para apoiar comunidades terapêuticas da cidade que se habilitarem a receber pessoas em situação de rua e que são dependentes químicos. Os encaminhamentos serão feitos por equipes do Seas (Serviço Especializado em Abordagem Social).

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