“Acreditamos nele”, diz primo de vítima sobre versão de dono de mecânica
Marcos foi atingido pelas costas e morreu antes de chegar no posto de saúde na tarde de sexta-feira, 28
Um primo de Marcos da Costa Pedroso, 32 anos, relatou que a família acredita na versão do dono da mecânica sobre a morte do funcionário. Rodrigo Mariano, 42 anos, conversou com o Campo Grande News durante o velório do homem no final da manhã deste sábado (29), em Campo Grande.
Segundo Rodrigo, Marcos e o autor do disparo, trabalhavam juntos há 8 anos, inclusive o primo também chegou a trabalhar com os dois e sabe que o dono do local está bastante abalado com tudo o que aconteceu.
“Ele era um amigo da família. Nós três trabalhamos juntos em uma concessionária, depois ele saiu e montou a oficina e levou o Marquinhos para trabalhar com ele. Os dois já trabalhavam juntos há 8 anos. Não conseguimos falar com ele, mas sei que está muito abalado”, disse o administrador à reportagem.
O primo afirmou que a família do autor está dando todo o suporte para os parentes de Marcos e que apesar da tristeza, ele será sempre lembrado como uma pessoa educada, humilde, inteligente e feliz.
“Era o melhor eletricista. Estamos chorando agora, mas a lembrança sempre será de alegria”, finalizou Rodrigo.
Outros familiares e amigos de Marcos também estavam na despedida que aconteceu no cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, mas optaram por não falar com a imprensa.
Caso - Conforme boletim de ocorrências, Marcos morreu com um tiro nas costas na oficina onde trabalhava. Ele chegou a ser levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Moreninha, onde o óbito foi constatado, na tarde de sexta-feira (28).
Integrantes do GOI (Grupo de Operações e Investigações) foram à oficina mecânica após a constatação da morte de Marcos e encontraram o local fechado. Testemunhas contaram que o responsável pelo local mexia com a arma quando houve o disparo.
Assim que soube da morte de Marcos, o responsável fechou o estabelecimento e saiu do local. Diligências foram realizadas, mas ninguém foi encontrado. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol como homicídio simples.