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Capital

Acusados de matar ex-superintendente, marido e filho vão a júri no próximo mês

Todos os julgamentos serão realizados pela 2ª Vara do Tribunal do Júri

Kerolyn Araújo | 11/05/2020 19:29
Fernanda, Evaldo e Itamara estão com júri marcado para o próximo mês. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Fernanda, Evaldo e Itamara estão com júri marcado para o próximo mês. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Fernanda Aparecida da Silva Sylvério, Itamara Romeiro Nogueira e Evaldo Christyan Dias Zenteno, autores de crimes que tiveram grande repercussão em Campo Grande podem ir a júri no próximo mês. Os julgamentos, já marcados, poderão ser cancelados caso o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) prorrogue o regime de plantão devido ao novo coronavírus (covid-19).

Para o dia 10 de junho, às 8h, está marcado o júri de Fernanda Aparecida da Silva Sylvério, acusada de matar Daniel Nantes Abuchaim, 46 anos, ex-superintendente Gestão de Informação do Governo de Mato Grosso do Sul.

Daniel foi morto no dia 19 de novembro em um motel no Jardim Noroeste e o corpo desovado às margens de uma estrada vicinal no Jardim Veraneio. Presa no dia seguinte ao crime em uma casa no bairro Los Angeles, Fernanda disse à polícia que agiu sozinha e matou Daniel por vingança. Ela e a namorada estariam sendo assediadas pela vítima. Dias depois ela mudou a versão, afirmou que ele foi morto por um desconhecido e que só assumiu o homicídio após ter sido ameaçada.

Quase quatro anos após matar a tiros o marido,Valdeni Lopes Nogueira, major da Polícia Militar, a tenente-coronel da PM, Itamara Romeiro Nogueira teve o julgamento marcado para o dia 19 de junho.

O crime ocorreu na tarde de 12 de julho de 2016, na casa do casal, no bairro Santo Antônio. A oficial afirmou à Justiça que foi vítima de violência doméstica, que já ocorria há tempos, e naquele dia, agredida com socos e tapas, teria sido ameaçada de morte pelo marido e agiu em legítima defesa. A ré responde pelo crime em liberdade.

Ainda no mês de junho, está previsto o júri de Evaldo Christyan Dias Zenteno, acusado de matar afogado o próprio filho, Miguel Henrique dos Santos Zenteno, de dois anos, no dia 19 de setembro do ano passado.

Evaldo foi preso após levar o filho já morto para a Santa Casa de Campo Grande. Em um primeiro momento, ele afirmou que o menino havia sido jogado em um córrego durante um assalto.

A polícia foi chamada e logo os furos na versão começaram a aparecer. O jovem então confessou ter matado Miguel Henrique com ajuda de dois comparsas. Ele alegou que foi orientado por um amigo a tirar a vida do próprio filho para se vingar da ex-mulher, mãe da criança, de quem estava separado há dois meses.

Durante a investigação, Evaldo acabou confessando que matou o filho sozinho. Ele já havia tentando matar a criança em outra ocasião, arremessando a mesma ao chão.

Todos os julgamentos serão realizados pela 2ª Vara do Tribunal do Júri.

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