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Capital

Adiado em março, júri de integrantes do PCC é marcado para o fim de maio

Rival foi sequestrado e morto decaptado pelo grupo no chamado 'tribunal do crime'

Nyelder Rodrigues | 30/04/2021 16:50
Na imagem, os 11 que respondem pela morte de Coroa, ocorrida em 2017, participando de audiência judicial em 2018 (Foto: Arquivo)
Na imagem, os 11 que respondem pela morte de Coroa, ocorrida em 2017, participando de audiência judicial em 2018 (Foto: Arquivo)

Foi marcado para o próximo dia 26 o júri de quatro integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) acusados de matarem decapitado José Carlos Figueiredo, o Coroa, em ação criminosa do chamado 'tribunal do crime' em Campo Grande. O caso aconteceu em novembro de 2017 e deveria ser sido avaliado em 22 de março.

Contudo, por causa da alta dos casos de covid-19 na Capital, os júris foram adiados pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete, sendo agora confirmadas as novas datas para o julgamento.

Os que passarão pelo crivo da Justiça no fim do próximo mês são Davyd Samuel Boaventura Salvador, Nicolas Kelvin Soares Montalvão, Denilson Bernardo Arruda e Carolina Gonçalves de Matos. Ambos estão presos.

Outras sete pessoas também respondem pelo crime, mas não serão julgados nesse júri. São eles: Kaio Batista de Oliveira, Luan Loubet Barros, Nilton Gauta Evangelista, Cleia Aveiro, Henrique Pelegrino, Thiago Pereira Peres e Pamella Almeida Ribeiro.

O crime - Tudo aconteceu em 18 de novembro de 2017, quando Coroa, então com 41 anos, e o filho na época com 16, foram sequestrados pelo grupo. Coroa foi acusado de pertencer à facção rival Comando Vermelho e, por isso, foi decapitado quatro dias depois - período em que foram mantidos em cárcere privado.

O adolescente, por sua vez, conseguiu escapar com vida da situação, sendo 'absolvido' pelo tribunal do crime e liberado. Porém, segunda a investigação, ele foi obrigado a decapitar o próprio pai, mas não conseguiu concluir o ato.

Quem teria terminado a execução foi Pamella, conforme apurado pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos crimes de Homicídio). A mesma investigação ainda apontou que Cleia era sócia da vítima em uma boca de fumo e foi quem o delatou a rotina de José Carlos para ser absolvida pela facção.

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