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Capital

Agência bancária suspende atendimento após surto de covid

Dos 21 funcionários da unidade, 6 testaram positivo para a doença na última semana

Jhefferson Gamarra | 29/05/2021 14:33
Agência da Caixa Econômica Federal na Avenida Bandeirantes, em Campo Grande (Foto: arquivo / Paulo Francis)
Agência da Caixa Econômica Federal na Avenida Bandeirantes, em Campo Grande (Foto: arquivo / Paulo Francis)

Agência da Caixa Econômica Federal, localizada na Avenida Bandeirantes em Campo Grande, suspendeu o atendimento ao público por tempo indeterminado devido a um surto de covid-19 entre os funcionários na última sexta-feira (28).

De acordo com o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso do Sul (SEEBCG-MS), a unidade possui 21 funcionários, destes 6 testaram positivo para o coronavírus na última semana. Além dos bancários, um segurança patrimonial e uma faxineira também foram contaminados e precisaram ser internados devido ao agravamento da doença.

“Assim que tivemos conhecimento deste surto, fomos até a agência para colher informações e depois nos reunimos com a Superintendência Regional. Fomos cobrar informações das medidas que estavam sendo tomadas, além de questionar o funcionamento da unidade, que deveria estar fechada com esse surto de coronavírus, é um risco para os empregados e para a população”, informou o diretor do sindicato e funcionário da Caixa Econômica, Laerte Jeronymo.

Ao sindicato, a Superintendência Regional da Caixa informou que todos os empregados da unidade seriam testados e a agência não abriria na segunda-feira (31).

“A agência já deveria estar fechada. Quantas pessoas podem ter sido contaminadas ao procurarem atendimento nesta agência. Por isso, nosso posicionamento foi de que, caso a Caixa não avançasse nas medidas de segurança contra o coronavírus, iríamos nos mobilizar e fechar a unidade”, ponderou a presidente do sindicato, Neide Rodrigues.

Além da testagem dos bancários e aumento de medidas de biossegurança, o sindicato reivindica também que sejam realizados testes para identificar a doença em funcionários terceirizados como: seguranças, faxineiras, copeiras e estagiários.

A Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal foi procurada pela reportagem para esclarecer a situação, mas até a publicação da matéria não houve retorno.



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