ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, QUINTA  04    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Agência bancária suspende atendimento após surto de covid

Dos 21 funcionários da unidade, 6 testaram positivo para a doença na última semana

Jhefferson Gamarra | 29/05/2021 14:33
Agência da Caixa Econômica Federal na Avenida Bandeirantes, em Campo Grande (Foto: arquivo / Paulo Francis)
Agência da Caixa Econômica Federal na Avenida Bandeirantes, em Campo Grande (Foto: arquivo / Paulo Francis)

Agência da Caixa Econômica Federal, localizada na Avenida Bandeirantes em Campo Grande, suspendeu o atendimento ao público por tempo indeterminado devido a um surto de covid-19 entre os funcionários na última sexta-feira (28).

De acordo com o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso do Sul (SEEBCG-MS), a unidade possui 21 funcionários, destes 6 testaram positivo para o coronavírus na última semana. Além dos bancários, um segurança patrimonial e uma faxineira também foram contaminados e precisaram ser internados devido ao agravamento da doença.

“Assim que tivemos conhecimento deste surto, fomos até a agência para colher informações e depois nos reunimos com a Superintendência Regional. Fomos cobrar informações das medidas que estavam sendo tomadas, além de questionar o funcionamento da unidade, que deveria estar fechada com esse surto de coronavírus, é um risco para os empregados e para a população”, informou o diretor do sindicato e funcionário da Caixa Econômica, Laerte Jeronymo.

Ao sindicato, a Superintendência Regional da Caixa informou que todos os empregados da unidade seriam testados e a agência não abriria na segunda-feira (31).

“A agência já deveria estar fechada. Quantas pessoas podem ter sido contaminadas ao procurarem atendimento nesta agência. Por isso, nosso posicionamento foi de que, caso a Caixa não avançasse nas medidas de segurança contra o coronavírus, iríamos nos mobilizar e fechar a unidade”, ponderou a presidente do sindicato, Neide Rodrigues.

Além da testagem dos bancários e aumento de medidas de biossegurança, o sindicato reivindica também que sejam realizados testes para identificar a doença em funcionários terceirizados como: seguranças, faxineiras, copeiras e estagiários.

A Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal foi procurada pela reportagem para esclarecer a situação, mas até a publicação da matéria não houve retorno.



Nos siga no Google Notícias