Agentes comunitários protestam no Paço pela jornada de 6 horas
Um grupo de 200 agentes comunitários de saúde, se manifestou nesta quarta-feira em frente do Paço Municipal para o restabelecimento da jornada de seis horas que chegou a ser instituída na gestão do prefeito afastado Gilmar Olarte, mas acabou sendo revogada depois do promotor Fernando Capibaribe, ter aberto inquérito civil.
Pela proposta as duas horas que os agentes deixariam de cumprir suas atividades de campo , seriam dedicadas as cursos de qualificação: das 14 às 16 horas, de segunda a quinta-feira e das 13 ás 8 horas as sexta-feira.
O problema, que acabou gerando a contestação do Ministério Público, é que a Prefeitura sequer elaborou os projetos pedagógicos dos cursos. Depois da intervenção da Promotoria, a Prefeitura chegou a anunciar que os cursos começariam em setembro.
Segundo o secretário de Saúde, Ivandro Fonseca, a jornada de 6 horas será restabelecida, mas para isto, estão sendo elaborados projetos para serem submetidos à avaliação do promotor, para então ser implementada. “Na verdade, sequer existia, o projeto dos cursos”, afirma o secretário. Para fazer jus as 6 horas os agentes terão cumprir a meta de 10 visitas domiciliares diárias.