Agepen investiga quem invasores queriam buscar em presídio da Gameleira
Dupla entrou na unidade esta madrugada e um foi preso perto das celas; Suspeito estava foragido desde o dia 4 de agosto
A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) está investigando quem a dupla que invadiu o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira queria libertar - o presídio fica na zona rural de Campo Grande. Os suspeitos quebraram o alambrado e entraram no local por volta da 00h05 desta quinta-feira (10).
De acordo com a assessoria de imprensa da Agência, o suspeito Fábio Alvarenga Britos, de 34 anos, que foi abordado próximo ao local onde ficam os presos tetando libertar um homem, estava foragido do sistema semiaberto desde o dia 4 de agosto. O outro envolvido na invasão conseguiu fugir.
Fábio foi preso por agentes da Gameleira e encaminhando para o Presídio de Segurança Máxima da Capital. Segundo a Agepen, ele não informou quem eles queriam auxiliar na fuga. A Agência suspeita que a dupla queria auxilar um dos homens que estão em medida disciplinar e impedido de sair da unidade.
Caso - Dois homens invadiram o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira na tentativa de libertar presos do local. De acordo com o Boletim de Ocorrência, Fábio Alvarenga Britos, de 34 anos, e mais um comparsa, estava com alicate e um pedaço de ferro. Instrumentos estes utilizados para romper um alambrado.
Segundo a polícia, os suspeitos foram notados através do circuito interno de segurança da unidade. Fábio e seu comparsa teriam quebrado o alambrado da unidade e rompido o cadeado que dá acesso as celas do Centro Penal. Os agentes relataram a polícia que estava acompanhando a situação pelas câmeras e abordaram os suspeitos próximo ao local onde ficam os presos.
De acordo com registro policial, o suspeito já tinha fugido do sistema penal e reagiu a prisão. Os agentes relataram a polícia que foi necessário o uso da força moderada para prender o Fábio. Ele ficou com escoriação nas costas e cabeça.
O caso foi registrado como figa de pessoa presa ou submetida a medida de segurança na forma tentada, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga.