Amor e dedicação de policiais mantêm cães treinados para combater o crime
Mesmo com poucos recursos, a Polícia Militar da Capital mantêm o canil do BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar) com muito amor pelos animais. A princípio eles são treinados para serem protetores, mas acabam se tornando companheiros e amigos dos militares no combate ao crime.
“Nós os tratamos como se fossem crianças”, comentou o comandante do canil do BPChoque, tenente Pablo Soares. Os policiais acabam se apegando aos animais e chegam a pagar por alguns tratamentos. “As vezes a solicitação do Governo demora um pouco, então tem que tirar do bolso”, revelou, sobre a burocracia para obter medicamentos.
Ele reconheceu que para ter um bom cão de guarda é necessário ter uma afinidade com o cachorro. “Além de companheiro, tem que ser um amigo de confiança. Estar sempre juntos e saber diferenciar a hora do trabalho e do lazer”, analisou o tenente.
Treinamento - Durante a semana, O BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar) realizou um seminário para treinamento de cães de guarda e proteção. O treinador Fernando Soares, de Santa Catarina, ministrou o curso.
O tenente explicou que este treinamento dos cães policiais é importante para o aprimoramento das técnicas dos militares, usando os animais em ações policiais. “Eles são usados em patrulhamento, manifestações e operações de choque em presídios”, comentou o tenente.
Pablo apontou que um cão equivale a cinco policiais, porque o animal afeta o psicológico das pessoas, além de ter outros atributos, como a velocidade. Para que o cachorro chegue a excelência, os policias o adestram desde filhote, mas isso dependerá do tipo de treinamento utilizado.
Atualmente, a polícia da Capital possui 14 cães, sendo que sete são para guarda e proteção e a outra metade para a detecção de drogas.
Além do BPChoque, policiais de Maringá, Umuarama e Londrina e representantes da Guarda Municipal, Polícia Civil e do Exército participaram do curso.