Andarilho morre atropelado por carro na saída para Cuiabá
Vítima estava sem documentos pessoais e ainda não foi identificada
Um andarilho, ainda não identificado, morreu na madrugada desta sexta-feira (11), após ser atropelado pelo motorista de um veículo Ford Fusion. O acidente ocorreu no macroanel da BR-163, entre o Shopping Bosque dos Ipês e a Uniderp Agrárias, em Campo Grande, trecho que liga as saídas de Cuiabá e São Paulo.
RESUMO
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Um andarilho morreu atropelado por um Ford Fusion na BR-163, em Campo Grande, na madrugada de sexta-feira (11). O acidente ocorreu por volta das 4h, entre o Shopping Bosque dos Ipês e a Uniderp Agrárias. O motorista, que não conseguiu evitar o atropelamento, estava a caminho do trabalho e testou negativo para álcool. A vítima, ainda não identificada, teve fraturas na cervical e morreu no local. A PRF e a perícia estão investigando o caso, que causou lentidão no trânsito devido ao sistema de pare-e-siga adotado na rodovia.
O acidente aconteceu por volta das 4h da manhã, quando o motorista do carro seguia pela rodovia no sentido saída para Três Lagoas. Socorristas da CCR MSVia chegaram ao local às 4h40, mas a vítima já estava morta, com fraturas na região cervical.

O condutor do veículo, visivelmente abalado, relatou que não conseguiu evitar o atropelamento. “Saí de casa, acho que era 4h, porque tinha que estar às 5h na empresa. Eu ia viajar hoje. Ele surgiu do nada, tentei desviar, mas não deu tempo. Faço esse caminho todo dia para ir e para voltar. Fiquei pensando: a vida está tão boa, e do nada acontece uma coisa dessas. Estou muito triste”, disse o rapaz de 38 anos, que preferiu não se identificar.
O motorista fez o teste do bafômetro, e o resultado foi negativo para o consumo de álcool.
O corpo do homem permanece coberto no meio da pista, o que provocou a adoção do sistema de pare-e-siga no trecho, causando lentidão no trânsito. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a perícia estão no local para colher informações sobre as causas do acidente.
A perícia constatou que o veículo trafegava a uma velocidade de 80 km/h, dentro do limite permitido para a via. Segundo o delegado Willian Rodrigues, até o momento não há elementos que indiquem qualquer responsabilidade por parte do motorista, tampouco indícios de culpa. "É claro que ainda precisamos seguir com a investigação e finalizar os cálculos da perícia", disse.
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