Animal com carrapatos sem tratamento é crime de maus-tratos, alerta secretaria
Subea oferece consultas gratuitas e orienta sobre prevenção e tratamento
Durante o “Abril Laranja Contra Maus-tratos de Animais”, a Subea (Subsecretaria do Bem-Estar Animal de Campo Grande) intensifica ações de conscientização e faz o alerta de que manter animais com carrapato sem tratamento também é crime e pode levar o tutor a responder à Justiça. Além disso, os especialistas orientam sobre a prevenção e o tratamento.
É importante prevenir, mesmo entre os bichos que vivem sem acesso a rua, porque os carrapatos podem viver até 200 dias no ambiente sem se alimentar do sangue dos animais e assim migrar para outros pets. Outra informação importante é que a doença do carrapato tem cura.
A veterinária da Subea, Natália Rocha, explica que há várias medicações, coleiras, shampoos e spray que auxiliam no combate ao parasita. É importante buscar um médico veterinário porque tratamentos caseiros tem baixa eficácia com o carrapato e, muitas vezes, podem até ser prejudiciais para o animal, causando intoxicação.
Os carrapatos costumam se esconder por dentro das orelhas, virilha e rabo por serem partes quentes e úmidas. Com a prevenção, o tutor evita a doença, que leva tempo para ser curada.
“O antibiótico precisa ser ministrado por 28 dias consecutivos, não podendo faltar um dia. Caso contrário, pode comprometer o tratamento ", explica Natália.
A tutora Silvana Braga levou a cadela Charme e o seu irmão Pedrinho até a Subea para serem avaliados depois de resgatados das rua e recebeu as orientações além do atendimento médico.
“Encontrei eles num terreno próximo a minha casa e estavam repletos de carrapatos e pulgas, muito fracos”. Silvana afirma que eles continuam em tratamento, mas que “já melhoraram muito, aumentaram de peso e estão com a pelagem super brilhosa”.
Consultas - A Subea oferece consultas veterinárias gratuitas às segundas, terças, quintas e sextas-feiras. São distribuídas 15 senhas durante a manhã, a partir das 7h30 e 15 senhas à tarde, a partir das 13h. O tutor deve ir até a unidade de atendimento com o seu animal, além de documento com foto, comprovante de residência e o número do NIS (Número de Identificação Social).