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Capital

Ao redor de escolas, calçadas quebradas são maus exemplos e dificuldade a alunos

Problema tem sido risco para quem passa pelos locais devido aos possíveis acidentes e falta de acessibilidade

Por Natália Olliver e Clara Farias | 22/11/2024 11:18
Com rachaduras, Escola Municipal João Nepomuceno é preocupação para pedestres (Foto: Marcos Maluf)
Com rachaduras, Escola Municipal João Nepomuceno é preocupação para pedestres (Foto: Marcos Maluf)

Nas proximidades das Escolas Municipais João Nepomuceno e Professor Alcídio Pimentel, calçadas quebradas têm sido um problema para os pedestres. Além de causar acidentes, o material danificado torna a acessibilidade impossível. O cenário também é visto na Escola Estadual Rui Barbosa, mas nela, o que dificulta o acesso é o mato alto na faixa destinada a quem transita a pé pelo local.

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As calçadas nas proximidades das escolas municipais João Nepomuceno e Professor Alcídio Pimentel apresentam sérios problemas, como rachaduras e mato alto, dificultando a acessibilidade e colocando em risco a segurança dos pedestres. Moradores relatam que as calçadas estão danificadas há anos, e a manutenção é esporádica, geralmente realizada apenas antes do início do ano letivo. A situação é preocupante, especialmente para crianças e pessoas com mobilidade reduzida, que enfrentam dificuldades para transitar pela área, sendo forçados a andar pela rua em alguns trechos. A falta de ação das autoridades competentes agrava o problema, com a presença de lixo e insegurança na região.

Na primeira, localizada no bairro Vila Taquarussu, na Rua Brigadeiro Tobias, o problema está na Rua Congonhas. A calçada está completamente danificada e com mato ao redor. Edria Silva, de 20 anos, comenta que passeia pela calçada todos os dias com o filho de dois anos. Como está na lateral da unidade, não há muita preocupação por parte da gestão, ela acrescenta.

Edria Silva usa a calçada todos os dias com o filho (Foto: Marcos Maluf)
Edria Silva usa a calçada todos os dias com o filho (Foto: Marcos Maluf)

“Meu filho já tropeçou no meio das pedras. Mora na região há cinco meses, nunca arrumaram a calçada. É bem perigoso, geralmente as crianças tropeçam nas pedras e sujeira, quando alguém anda de bicicleta também é muito perigoso, precisa desviar, andar pela rua”.

A dona de casa, Regiane Cardoso, de 27 anos, explica que na Escola Municipal Professor Alcídio Pimentel, localizada na Rua Brilhante, Vila Carvalho, a situação também acontece na lateral. Na Avenida Joaquim Manoel de Carvalho, a calçada está transitável e o mato está invadindo o local.

“É o ano inteiro, o pessoal da prefeitura só faz a poda antes do início das aulas, mas se a gente voltasse ali daqui um mês, quando os alunos estão de férias, esse mato estaria  muito alto”.

Situação da calçada na Escola Municipal João Nepomuceno (Foto: Marcos Maluf)
Situação da calçada na Escola Municipal João Nepomuceno (Foto: Marcos Maluf)

Ela ressalta que, devido ao mato, alguns moradores se sentem na liberdade de jogar móveis velhos, como sofás e lixo no local.” Fica uma bagunça danada e muitos moradores de rua usam para dormir. O matagal atrapalha não só a acessibilidade, como a segurança dos moradores. Para acessar a frente da escola é preciso andar pela rua”.

Na Escola Estadual Rui Barbosa, no bairro Santo Antônio, o panorama é o mesmo. A escola fica na Rua João Thomaz, O problema é na frente da escola. A calçada, além de ser curta, está danificada.

Calçada da Escola Municipal Professor Alcídio Pimentel (Foto: Marcos Maluf)
Calçada da Escola Municipal Professor Alcídio Pimentel (Foto: Marcos Maluf)

O autônomo Antônio Vieira, de 54 anos, conta que geralmente o Estado limpa a área, mas a calçada continua com defeito. “Estou aqui há cinco anos e nunca fizeram uma reforma na calçada. É muito preocupante, porque as crianças passam aqui o tempo todo e fazem caminhada. Uma pessoa cadeirante, ou uma mãe com carrinho de bebê, com certeza terá dificuldades de passar por ali. O certo seria fazer uma manutenção”.

Antônio Vieira conta que situação na escola nunca foi resolvida (Foto: Marcos Maluf)
Antônio Vieira conta que situação na escola nunca foi resolvida (Foto: Marcos Maluf)

A reportagem entrou em contato com as secretarias responsáveis pela manutenção das escolas. A rede municipal, Semed (Secretaria Municipal de Educação), ainda não respondeu. Já a do Estado, comunicou a SED (Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul), está em contato, por intermédio da Coordenadoria de Gestão Escolar, para as devidas orientações e encaminhamentos visando a solução do problema.

Calçada próxima à Escola Estadual Rui Barbosa (Foto: Marcos Maluf)
Calçada próxima à Escola Estadual Rui Barbosa (Foto: Marcos Maluf)

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