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Interior

Empresários filmam e obrigam adolescente a molestar cavalo

Polícia Civil disse que investiga o caso, que corre em segredo de justiça

Por Dayene Paz | 13/03/2025 11:19

Vídeo chocante circula nas redes sociais na última semana. As imagens, feitas em uma propriedade de Cassilândia, cidade distante cerca de 419 quilômetros de Campo Grande, mostram um adolescente de 16 anos ajoelhado e mexendo no órgão genital de um cavalo, obrigado por dois outros homens, identificados como empresários no município.

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Vídeo chocante mostra empresários de Cassilândia forçando adolescente a molestar cavalo em troca de R$ 20. A Polícia Civil investiga o caso, que está em segredo de justiça. A mãe do adolescente registrou boletim de ocorrência após descobrir o vídeo e relatou que o filho frequentava a propriedade dos empresários para trabalhar.

As imagens mostram o momento em que dois homens mandam o rapaz ajoelhar e, na sequência, um deles passa a bater a genitália do animal na boca do adolescente. "Abre a boca, abre a boca", diz. Depois, o empresário passa a molestar o cavalo. "Não deu nem tesão no cavalo", continua. O menor, então, também é obrigado a molestar o animal. "Se não endurecer, a gente não vai te pagar não", diz.

Depois, o homem segura o rosto do garoto, enquanto o outro bate várias vezes a genitália do animal no rosto dele. O adolescente pede para que a "brincadeira" acabe, mas eles continuam. "Abre a boca, tem que chegar pertinho". Em seguida, o garoto fica em pé, até que o vídeo encerra.

O caso já está em investigação pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e em segredo de justiça. Por esse motivo, nem a comunicação do órgão, muito menos o delegado responsável pelo caso, prestaram qualquer declaração ao Campo Grande News. Contudo, a reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência registrado pela mãe do garoto, no início deste mês.

Nele, a mulher afirma que estava em casa com o filho e um amigo dele, quando viu o vídeo citado acima. O adolescente relatou a mãe que tudo não passou de uma brincadeira e que os empresários pagaram R$ 20 no Pix a ele.

Naquele momento, a mulher contou que ficou preocupada porque o adolescente frequentava a propriedade e ela confiava nos dois empresários, que sempre solicitavam o menor no haras para laçar.

A mãe menciona, ainda, que o filho é muito calado e nunca contou o que acontecia na fazenda. Também disse que deixava o filho ir laçar, mas em algumas situações um dos empresários também chamou o menor para trabalhar plantando grama e tratar dos cavalos.

A reportagem entrou em contato com a defesa de um dos empresários. O advogado Mário Guarnieri disse que o caso corre em segredo de justiça e, por enquanto, não dará declarações. O Campo Grande News não conseguiu contato com a defesa do outro investigado.

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