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Capital

Apesar de documento sobre silicone, polícia vai esperar resultado de DNA

Flávia Lima e Filipe Prado | 09/04/2015 12:29
Funcionário da Silimed não tem dúvidas de que prótese pertencia a Marília. (Foto:Filipi Prado)
Funcionário da Silimed não tem dúvidas de que prótese pertencia a Marília. (Foto:Filipi Prado)

O representante da clínica Silimed, Fabrício Martins Shmitz entregou na manhã desta quinta-feira (9), um documento ao delegado Messias Pires dos Santos, titular da 6ºDelegacia de Polícia, atestando que as próteses de silicone encontradas junto a ossada de Marília Débora Caballero, desaparecida em 2003, aos 22 anos, realmente pertenciam a jovem. O implante foi realizado no ano da morte de Débora.

A identificação do silicone foi possível graças ao número de série 1669460, gravado no produto. Fabrício explicou que os registros das próteses são feitos desde 1993 pela clínica. “Não há dúvidas que o silicone foi implantado em nossa clínica”, ressaltou. Ele se mostrou surpreso com a durabilidade da prótese, que apesar de ter ficado em uma fossa durante 12 anos, foi encontrada em bom estado de conservação.

Fabrício informou que o valor atualizado desse tipo de prótese é de R$ 2,1 mil, mas não soube informar quanto Marília pagou na época, em 2003.

O delegado informou que ainda vai aguardar o resultado do exame de DNA para assegurar que a ossada encontrada na fossa de uma empresa no bairro Taveirópolis, realmente pertence à Marília. A expectativa é que o resultado fique pronto em até 30 dias, prazo para a conclusão do inquérito. Ele destacou que a confirmação da Silimed vai levar mais certeza à mãe de Marília, Íria Maidan, que levantou a suspeita de que o silicone era de sua filha devido a data do seu desaparecimento e as características.

Ele também aguarda o resultado de um exame necroscópico que vai identificar a forma como a garota foi morta. A suspeita é que ela tenha sido esquartejada. O principal suspeito do crime era o namorado de Marília, morto em 2011. O delegado está ouvindo familiares do homem, que não teve a identificação revelada. Algumas testemunhas já confirmaram o relacionamento, inclusive que Marília chegou a morar por um tempo com o namorado

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