Após 3 dias de julgamento, defesa vai recorrer para anular júri do caso Playboy
Esse foi o segundo julgamento dos “crimes de sangue” da operação Omertà
O resultado do júri popular do caso Playboy da Mansão, que terminou na madrugada de hoje, após maratona de 35 horas, será contestado pelas defesas. No caso do ex-guarda municipal Marcelo Rios, sentenciado a 15 anos, o advogado Marcio Widal vai pedir a nulidade. Esse foi o segundo júri dos “crimes de sangue” da operação Omertà.
“A defesa entende que foi prejudicada pela falta do acesso amplo às provas. Uma prova fundamental para a tese acusatória, que é a prova telemática. A defesa vem contestando isso há um bom tempo. E o júri mostrou que o prejuízo ocorreu. Em razão disso, a defesa vai impugnar e entrar com recursos cabíveis para continuar discutindo o acesso e pleitear a nulidade do julgamento”, diz Widal.
Marcelo Rios nega participação no homicídio de Marcel Colombo, 31 anos, conhecido como o “Playboy da Mansão”, e morto em outubro de 2018.
O advogado Yahn de Assis Sortica, que defende o ex-guarda Rafael Antunes Vieira, vai entrar com recurso em busca da absolvição. A pena dele foi de 2 anos e seis meses.
O empresário Jamil Name Filho, acusado de decretar a morte de Colombo, foi condenado a 15 anos de prisão em homicídio qualificado por motivo torpe e de maneira a dificultar a defesa da vítima.
O policial federal Everaldo Monteiro de Assis teve pena fixada em 8 anos e 4 meses no regime fechado. Esse foi o segundo júri da operação Omertà.
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