Após alagamentos, prefeitura começa obras na Avenida Guaicurus
Equipes da Secretaria de Obras começaram as intervenções no local para reforçar a drenagem e reduzir impacto da chuva
A Prefeitura de Campo Grande começou uma série de intervenções para reforçar a drenagem da Avenida Guaicurus, região sul da cidade. A intenção destas obras é reduzir o volume de enxurrada, quando acontece fortes chuvas na região, que acabam descendo para o Residencial Guaicurus, deixando as casas alagadas e trazendo danos aos moradores.
Nestas intervenções estão incluídas a construção de três “bocas de sapo”, duas caixas de retenção no canteiro central e mais três “bocas de lobo” na esquina da Rua dos Rezende, via que cruza a Avenida Guaicurus, sendo justamente um dos locais onde desce grande volume de águas pluviais, advindos do Jardim Aimoré.
“Como não foi feito o aterro para nivelar, as casas estão abaixo do nível da avenida. Assim, a enxurrada que atravessa o canteiro central acaba escoando com velocidade para dentro do conjunto”, explicou Medhi Talayeh, superintendente de Serviços Públicos da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos).
Ele vistoriou o começo das obras e destacou que o terreno onde foi construído o residencial (Guaicurus) contribui para o alagamento, principalmente quando ocorrem chuvas fortes, em curto período de tempo. Também descreveu que as duas caixas de retenção que serão colocadas poderão reter parte da enxurrada, que vai ser escoada para rede de drenagem.
Segundo a prefeitura, as três “bocas de sapo” serão construídas nas entradas do residencial, próximas ao meio-fio, tendo três metros de largura, com 2,5 metros de profundidade, ainda dispondo de uma tampa de concreto. “Essas caixas terão uma capacidade bem maior de retenção, se comparada com as bocas de lobo”, disse o superintendente.
Enchente - Pelo menos seis das 19 casas do condomínio foram afetadas pela enxurrada que tomou conta do local no dia 19 de outubro. Em uma das residências, os moradores perderam quase todo o enxoval. A mulher está grávida de sete meses.
A repercussão das imagens e reclamações dos moradores levou a visita Rudi, acompanhado do representante da construtora responsável, o advogado Guilherme Cury. Os dois ouviram as reclamações dos moradores, mas o secretário descartou a realização de drenagem na região.