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Capital

Após ampliar toque de recolher, Guarda flagra 56 locais abertos

Prefeitura editou novas regras e horário do toque de recolher passou de 22h para 20h

Izabela Sanchez | 27/03/2020 10:49
Uma das conveniências encontradas abertas pela Guarda durante a noite (Foto: Divulgação)
Uma das conveniências encontradas abertas pela Guarda durante a noite (Foto: Divulgação)

Durante operação na noite desta quinta-feira (26), a Guarda Municipal encontrou 56 estabelecimentos abertos. É a primeira noite após mudança nas regras municipais, editadas pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), que diminuiu o toque de recolher para as 20h, medida de contingenciamento do novo coronavírus.

A Guarda também empregou 56 agentes de segurança em todas as regiões da cidade. Para buscar quem estava burlando as regras, utilizou 13 motocicletas e 12 carros. Apesar do número elevado de estabelecimentos, a exemplo das conveniências, nota da Guarda afirma que nenhum proprietário apresentou resistência.

Guardas conversam com a proprietária de uma conveniência durante operação (Foto: Divulgação)
Guardas conversam com a proprietária de uma conveniência durante operação (Foto: Divulgação)

Ao longo da operação, também tinha gente fora de casa. Ao total, 155 pessoas. Estas, diz a Guarda, foram abordadas e orientadas a ficarem dentro de casa. Ainda, com apoio da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), dois estabelecimentos foram notificados.

Confira as imagens da Guarda percorrendo a cidade durante a noite:



Além do toque de recolher, depois de decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), a Prefeitura teve de ceder perante recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Decreto editado na tarde de quinta-feira (26), autoriza abertura para restaurantes, que terão de restringir o atendimento a 30% da lotação o que já havia feito muitos fecharem. “A determinação daquele que é maior que nós, vai ser cumprida”, disse Marquinhos, ontem.

Para continuar a seguir o que pedem as autoridades de saúde por outro lado, Marquinhos relatou ter criado regras “impossíveis”, segundo ele, de serem cumpridas e que serão fiscalizadas com rigor. Quem descumprir, terá de fechar por atentar contra a saúde e sofrerá consequência administrativas que chegam até a cassação do alvará de funcionamento.

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