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Capital

Após casos de covid, escola particular suspende aulas

Unidade do Colégio Adventista suspendeu atividades presenciais por 10 dias

Ana Paula Chuva | 02/03/2021 14:55
Colégio Adventista unidade do Jardim Leblon onde as aulas foram suspensas. (Foto: Divulgação)
Colégio Adventista unidade do Jardim Leblon onde as aulas foram suspensas. (Foto: Divulgação)

A unidade do Colégio Adventista no Jardim Leblon, em Campo Grande, suspendeu por dez dias as aulas presenciais, após registro de casos de covid-19 entre os funcionários da unidade, este ano.  No entanto, não foram divulgadas quantas pessoas foram infectadas pela doença.

De acordo com a escola, após a notificação dos casos, a escola decidiu seguir a orientação das autoridades sanitárias e do protocola elaborado pela própria escola para conter o contágio da doença.

“As aulas presenciais foram suspensas entre os dias 26 de fevereiro e sete de março. Neste período serão apenas na modalidade online”, diz a nota.

Conforme o documento enviado a imprensa, a suspensão das atividades presenciais foi visando a saúde e o bem-estar dos alunos e funcionários. Além disso, toda a unidade passará por desinfecção nesse período.

Outra escola – Uma outra escola particular da Capital, localizada no Bairro Santo Antônio, no entanto, teria suspendido apenas as aulas de uma turma do 3º ano do ensino médio nesta terça-feira (2). De acordo com denúncia feita por uma mãe de aluna, que preferiu não se identificar, ao menos três estudantes teriam testado positivo para a doença.

Segundo  ela, um dos colegas de turma da filha teria apresentado os sintomas da doença e continuou participando das aulas presenciais até  sexta-feira (26), e no dia seguinte o exame positivo confirmou a covid.

“Pelo menos três alunos da turma dela estão com covid, mas a escola não está contando. Um dos colegas assistiu as aulas com os sintomas até a sexta, e no sábado saiu o resultado positivo do teste. Mas a escola só suspendeu as atividades presenciais ontem a noite”, disse a mãe.

Na escola as aulas presenciais, em modelo híbrido, voltaram no dia 18 de fevereiro e apenas para a turma dos alunos com covid foram suspensas, o que para a mãe seria um descaso.

“Não fecharam a escola, estão omitindo. E os professores que dão aulas para outras turmas também? Eles continuam dando aula para outros alunos”, declarou a mãe.

Ao Campo Grande News a escola confirmou que apenas 2 alunos testaram positivo e não três conforme a denúncia. Ainda segundo a escola, a aluna se sentiu mal na sexta-feira e não foi à escola, testou positivo no final de semana e informou a escola apenas no domingo.

"Na segunda-feira a escola recebeu a informação de mais um caso positivo e ainda na segunda-feira, imediatamente realizou um reunião com a enfermeira responsável e adotaram a suspensão das aulas a partir de terça-feira. As reuniões ocorreram na segunda-feira e por isso as decisões pensadas só ocorreram após estas reuniões com embasamento técnico", disse a instituição, em nota.

Quanto a crítica da mãe sobre a suspensão da turma onde os alunos foram diagnosticados com a doença, a escola lembrou que o decreto municipal estabelece que "apenas devem ser suspensas as atividades presenciais da turma com caso confirmado, e posteriormente a isso cuidados necessários são realizadas na estrutura física da sala pela equipe de limpeza".

"Sobre os professores, eles trabalham com todas as rotinas de biossegurança, máscara, face shild e distanciamento. Não há trocas de contato entre professores e alunos, e a cada troca de sala são realizadas medidas necessárias de desinfecção das mãos e EPIs, além de não termos nenhum profissional sintomático. Lembrando que o uso correto de EPIs e o distanciamento, afasta ao máximo o risco de contágio", completa a nota enviada pela escola.

Prefeitura - A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde),  informou em nota que a direção do Colégio Adventista optou por suspender as aulas temporariamente em razão dos profissionais infectados, mas não foram registrados casos da doença entre os alunos.

Na nota, a secretaria também ressalta que as instituições de ensino têm plena autonomia para definir qual a medida mais segura a ser tomada desde que obedeça, no mínimo, o prazo de sete dias para a turma que tiver algum caso positivo - ou que teve contato com profissional com confirmação - e dez dias para o paciente.

Já sobre a escola no Bairro Santo Antônio, a pasta informou não ter recebido nenhuma notificação, mesmo sendo um dos pré-requisitos para o funcionamento da instituição e uma equipe da Vigilância Sanitária deve visitar o local para verificar se realmente existem irregularidades no cumprimento do protocolo de biossegurança.

***Matéria editada às 20h30 para acréscimo do posicionamento da escola.

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