Após duas semanas de "folga", Exército retoma ação de combate a mosquito
O trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti em Campo Grande voltou a contar desde ontem (18) com recolhimento de pneus – realizado pelo Exército – e as visitas domiciliares realizadas pelos agentes de combate a endemias. As ações foram retomadas, após duas semanas parcialmente interrompidas por conta da chuva.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que a partir de hoje (19) até sábado (23) serão realizadas visitas domiciliares e uma “Força Tarefa” nos bairros Coronel Antonino, Mata do Jacinto, Autonomista, Jardim Noroeste, Guanandi, Lageado, Vila Popular, Santa Mônica e Tarsila do Amaral.
Os pneus serão recolhidos em oito bairros: Moreninhas, Itanhangá, Bela Vista, São Conrado, Santa Emília, Aero Rancho, Lageado e Leblon. O trabalho também vai acontecer no distrito de Rochedinho, além do Anel Viário – saída para São Paulo –, pátio do Detran-MS (Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul) e nas borracharias localizadas na MS-080.
Outra ação retomada esta semana é o fumacê. Ontem o inseticida foi aplicado em seis bairros: Lageado, Vila Popular, Panamá, Nova Lima e Jardim Anache, no período das 16 horas às 21 horas. E hoje, das 4 horas às 9 horas, foi realizado no Aero Rancho, Estrela Dalva, Los Angeles, Centenário, Moreninhas e Jardim Veraneio. O cronograma do fumacê para esta tarde ainda não foi divulgado.
O serviço do fumacê estava parado há pelo menos 13 dias em decorrência das chuvas. Neste período, o combate do mosquito com uso de veneno estava sendo feito por agentes de endemias.
Guerra contra o Aedes – Ontem (18), o prefeito Alcides Bernal (PP) decretou situação de emergência por período de 180 dias na cidade em decorrência da epidemia de dengue vivida na Capital.
Levantamento do Ministério da Saúde, divulgado na sexta-feira (15), mostra que Mato Grosso do Sul é o oitavo estado brasileiro com maior número de casos confirmados de dengue.
Na semana passada, uma criança de 8 anos e uma adolescente de 16 morreram em Campo Grande, possivelmente em consequência da dengue. Os casos são investigados pela Sesau e SES (Secretaria de Estado de Saúde). A confirmação dos casos só acontece após uma sindicância das autoridades de saúde da Capital, no caso da criança, e ainda análise do histórico do atendimento médico pela Vigilância Epidemiológica Estadual, no caso da adolescente. Nas duas situações também é necessária a confirmação da doença, feita através de exame de sangue.