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Capital

Após inauguração, UTR vai reciclar 150 toneladas de material por dia

Flávia Lima e Antonio Marques | 30/06/2015 11:40
Prefeito Gilmar Olarte participa de solenidade sobre serviço de coleta seletiva. (Foto:Fernando Antunes)
Prefeito Gilmar Olarte participa de solenidade sobre serviço de coleta seletiva. (Foto:Fernando Antunes)

Prevista para ser inaugurada no próximo dia 15, a UTR (Usina de Triagem de Resíduos), que fica no Bairro Dom Antonio Barbosa, terá capacidade para reciclar 150 toneladas de material por dia. Atualmente, os 49 catadores que atuam no local conseguem realizar, por dia, a separação de sete toneladas de produtos como plásticos, alumínio, vidros e papel.

De acordo com o prefeito Gilmar Olarte (PP), a expectativa é de que o número de catadores também amplie, passando para 400 trabalhadores. O prefeito, que participou na manhã desta terça-feira (30) do lançamento da ampliação do serviço de coleta seletiva de resíduos sólidos na Capital, ressaltou que a prefeitura, através da Funsat (Fundação Social do Trabalho), está investindo na capacitação de pessoas que possam trabalhar na UTR, deixando a insalubridade do aterro sanitário.

Sobre a ampliação da coleta seletiva na cidade, Olarte destacou que hoje foi o lançamento da segunda e terceira etapas do processo, que vai atender 100 mil domicílios, propiciando a coleta de 600 toneladas de lixo por mês. Hoje, com o funcionamento apenas da primeira fase, criada há dois anos, o serviço chega apenas a 32 mil residências, coletando 150 toneladas de produtos por mês.

A etapa final será lançada em 2017, quando a Capital será atendida pela coleta seletiva em sua totalidade. Para Olarte, além da financeira, a questão social é um dos pontos mais relevantes do projeto, já que, além de manter a renda dos catadores que atuam no local, vai abrir mais oportunidades de emprego.

Segundo o presidente da Funsat, Cícero Ávila, a prefeitura tem colaborado com capacitações e a expectativa é abrir mais duas cooperativas quando a UTR estiver funcionando em sua plenitude. "Já capacitamos 236 trabalhadores. Com esse incremento vamos precisar de mais gente", diz.

Durante a solenidade de lançamento das novas etapas de coleta seletiva, um grupo de cerca de 30 trabalhadores manifestaram preocupação com a renda obtida hoje através da reciclagem. Eles alegam que atualmente lucram R$ 100,00 por dia trabalhando no aterro e temem que esse valor seja reduzido após a inauguração da usina.

"No começo o processo gera mesmo uma insegurança, mas depois os próprios trabalhadores irão ver que a UTR só trará benefícios", ressalta Daniel Arguelhos, representante da Coopermaras (Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis do Aterro Sanitário), que mantém trabalhadores no local.



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