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Capital

Após notificações, quartel põe tropa na limpeza e nega presença do Aedes

Natalia Yahn | 08/01/2016 15:29
Militares limparam área da Polícia do Exército após reportagem do Campo Grande News. (Foto: Marcos Ermínio)
Militares limparam área da Polícia do Exército após reportagem do Campo Grande News. (Foto: Marcos Ermínio)

Para combater focos do mosquito Aedes aegypti – que transmite dengue, zika e chikungunya –, militares da 14ª Companhia de Polícia do Exército fizeram na manhã desta sexta-feira (8) a limpeza do quartel. A ação ocorre após reportagem do Campo Grande News, publicada na quarta-feira (6), quando foi mostrado que o local já tinha sido notificado cinco vezes por ser berçário para proliferação do inseto.

A PE, como é conhecida, está localizada em uma área de 54 mil metros quadrados, no centro de Campo Grande, entre a Rua Joaquim Murtinho e a Avenida Fernando Corrêa da Costa.

O comandante do quartel, major Flávio Mick, afirmou que o terreno estava sem manutenção há três semanas. “Não foi feita (a limpeza) por conta da dispensa de fim de ano e alguns materiais estavam danificados, como a roçadeira”.

Ele diz que em 2015 foi feita apenas uma vistoria no local. “Recebemos uma visita, não teve notificação. Durante o ano passado inteiro apenas um militar teve suspeita de dengue e provavelmente não contraiu aqui”, afirmou o major.

Uma agente de combate às endemias, que atua no combate ao mosquito, afirma que a PE tem vários focos e larvas já foram encontradas. “Em todas as visitas encontramos larvas, nas caixas d’água e até nos baldes do canil. Lá tem nascentes de água e um lago, e às vezes até no chão a gente encontra pequenos depósitos de água com larvas”, afirma a servidora, que não será identificada.

Para manter a área limpa, os 214 militares da PE se revezam em turmas que fazem a manutenção até duas vezes por semana. “Limpamos até as calçadas no entorno, pois são três pontos de ônibus em volta e muitas pessoas jogam lixo na rua. Além disso, tem muita chuva e calor, mas cuidamos para o que mosquito não se prolifere aqui”, conclui o militar.

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