ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 15º

Capital

Após prisão de casal por assassinato de menina, "Tomate" tem novo lar

Cãozinho era vítima de maus-tratos, segundo vizinhos de criança assassinada; nova tutora pede doação de ração

Caroline Maldonado | 04/02/2023 09:40
Cachorro Tomate em novo lar (Foto: Arquivo pessoal)
Cachorro Tomate em novo lar (Foto: Arquivo pessoal)

Na quinta-feira (26) em que foram presos a mãe e o padrasto da menina de 2 anos assassinada na Vila Nasser, o cachorro da família ficou lá, sozinho. Vizinhos informaram que o animal sofria maus-tratos e chorava todos os dias. O cão permanecia lá no dia seguinte, quando a reportagem foi ao local. Uma vizinha relatou que o casal consumia bebidas alcoólicas e drogas.

O fato preocupou leitores do Campo Grande News, que pediram informações sobre o animal. A mãe da mulher que foi presa adotou o cão.

Ela preferiu não revelar o nome e dar entrevista porque está muito triste e abalada com a situação. O cão se chama Tomate.

Ela já tem outros quatro cachorros e uma gatinha que resgatou da rua e, por isso, pede ajuda. Quem quiser doar ração para o Tomate e os outros bichos pode deixar as doações na clínica veterinária e petshop Bellovet, que fica na Rua Pridiliano Rosa Pires, 475, no Bairro Mata do Jacinto.

A clínica abre de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, e sábado, das 8h às 12h. Não abre aos domingos. Quem quiser fazer uma compra por telefone para doar pode ligar ou mandar Whatsapp para 67 9 9226-8652 (clique aqui para conversar).

Cachorro Tomate, na casa em que viveu até prisão dos tutores (Foto: Henrique Kawaminami)
Cachorro Tomate, na casa em que viveu até prisão dos tutores (Foto: Henrique Kawaminami)

Caso - A prisão dos tutores de Tomate ocorreu depois que a mãe, de 24 anos, levou a menina já sem vida a uma unidade de saúde. O casal foi preso em flagrante. O padrasto da criança, Christian Campoçano Leitheim, 25, e a mãe, Stephanie de Jesus da Silva, foram presos por homicídio qualificado e estupro de vulnerável. Ela ainda responde pela omissão de socorro.

A mãe afirmou que tinha medo de denunciar as agressões contra a menina feitas pelo padrasto. O pai, Jean Carlos Ocampos, já havia recorrido à polícia, ao Conselho Tutelar e à Justiça, tentando a guarda da filha.

Nos siga no Google Notícias