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Capital

Após três tentativas de captura, capivara ferida vai ser monitorada de longe

Gabrielle Tavares | 01/04/2022 14:55
PMA, Cras e Defesa Civil fizeram força-tarefa para tentar capturar capivara, que fugiu para mata. (Foto: Gabrielle Tavares)
PMA, Cras e Defesa Civil fizeram força-tarefa para tentar capturar capivara, que fugiu para mata. (Foto: Gabrielle Tavares)

Capivara que chama atenção dos moradores por ferimento na lombar não será mais levada para o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestre), mas deve continuar sendo monitorada de longe.

O subtenente Osvaldo, da Defesa Civil, afirmou que não serão feitas novas tentativas de levar o animal para o Cras, porque ela já está sem o arame em que estava enrolada.

“Ela já está sem o arame, está se alimentando e a ferida está mais recuperada. Só vai precisar mexer com ela se tiver algum fator novo”, explicou.

Equipe da PMA (Polícia Militar Ambiental) junto ao Cras, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, realizaram uma força-tarefa na última segunda-feira (28) para tentar capturá-la, ocasião em que trecho da Avenida Thirson de Almeida ficou interditado por cerca de 4 horas, mas não obtiveram sucesso.

Após ser atingida por um dardo tranquilizante, ela chegou a se deitar, mas se levantou e fugiu rapidamente com a aproximação de agentes munidos com um cambão (equipamento usado na captura) e correu em direção ao córrego e área de mata.

Capivara ferida sai em bando para se alimentar na beira do Córrego Anhanduí. (Foto: Gabrielle Tavares)
Capivara ferida sai em bando para se alimentar na beira do Córrego Anhanduí. (Foto: Gabrielle Tavares)

Por ser um animal silvestre, explicou o subtenente na ocasião, a capivara é imprevisível e resistente a dardos tranquilizantes, fatores que a tornam extremamente difícil de ser capturada.

É mais fácil capturar uma onça do que pegar uma capivara dessas”, disse.

Quem ver a capivara circulando pela área pode entrar em contato com a PMA pelo telefone (67) 99984-5013.

O caso - Durante as tardes, uma capivara chama atenção em meio ao bando que sai da mata para se alimentar às margens do Córrego Anhanduí, próximo ao Parque Ayrton Senna, no Bairro Aero Rancho. Em dezembro, alguém percebeu que ela tinha um arame amarrado ao corpo e, desde então, militares começaram a monitorá-la e a tentaram capturar três vezes.

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