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Meio Ambiente

PMA monta força-tarefa para capturar capivara enrolada em arame há 3 meses

Militares e agentes do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) usarão dardo tranquilizante

Caroline Maldonado | 27/03/2022 08:37
Capivara com corda presa ao corpo, às margens do córrego Anhanduí, próximo ao parque Ayrton Senna, no bairro Aero Rancho (Foto: Direto das Ruas)
Capivara com corda presa ao corpo, às margens do córrego Anhanduí, próximo ao parque Ayrton Senna, no bairro Aero Rancho (Foto: Direto das Ruas)

Durante as tardes, uma capivara chama atenção em meio ao bando que sai da mata para se alimentar às margens do córrego Anhanduí, próximo ao parque Ayrton Senna, no bairro Aero Rancho. Em dezembro alguém percebeu que ela tinha um arame amarrado ao corpo e, de lá para cá, militares tentam capturá-la, mas não está sendo fácil. Apesar disso, ela se alimenta e caminha bem, mas agora o ferimento está se agravando.

A PMA (Polícia Militar Ambiental) decidiu usar dardo tranquilizante em uma operação junto a equipe do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestre) para capturá-la, na próxima segunda-feira (28). O Tenente Coronel Ednilson Queiroz explica a dificuldade de uma operação como essa.

“Já estivemos lá tentando capturá-la, mas é muito complexo, pois ao correr gera muito tumulto no bando e podem ocorrer acidentes se algum deles for para a pista. Capturamos cerca de seis animais todos os dias na cidade, então não tem como mobilizar tanta gente vários dias seguidos nessas tentativas, por isso resolvemos utilizar o dardo. Vamos precisar de uma equipe grande nessa operação”, explica.

Atingida pelo dardo, a capivara pode correr muito rápido e fugir ou ainda cair no rio e se afogar, por isso a operação exige cautela e bastante pessoal.

Há duas semanas, o Campo Grande News publicou vídeo enviado por um leitor que flagrou a capivara. Líder comunitário no Aero Rancho, o Capitão do Corpo de Bombeiros Lenirdo Pedroso de de Almeida, de 58 anos, também recebe constantemente imagens do bicho e pedidos de providências.

“É comum os animais se envolverem em acidentes e ficarem presos a objetos. Isso acontece muito com bois, antas e até cobras, mas nesse caso acredito que alguém amarrou essa capivara e ela fugiu, ficando com a corda presa no corpo”, comentou o militar.

Direto das Ruas - A sugestão de reportagem chegou ao Campo Grande News por meio do canal Direto das Ruas, meio de interação do leitor com a redação. Quem tiver flagrantes, sugestões, notícias, áudios, fotos e vídeos pode colaborar no WhatsApp pelo número (67) 99669-9563.

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