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Capital

Após 4 horas, capivara ferida escapa de cerco e força-tarefa suspende buscas

Equipes da PMA e do Cras tentam capturar animal que esta com ferimento provocado por arame

Silvia Frias e Gabrielle Tavares | 28/03/2022 18:08
Equipes buscaram animal na área de mata, depois que ela correu (Foto: Gabrielle Tavares)
Equipes buscaram animal na área de mata, depois que ela correu (Foto: Gabrielle Tavares)

Não foi desta vez que a capivara ferida na região do Parque Ayrton Senna foi capturada. Ela escapou do cerco de 4 horas, mesmo depois de ter sido atingida por dardo tranquilizante. O animal está sendo monitorado desde dezembro, por conta de arame enrolado envolta do corpo.

Desde dezembro que se tem informação que uma capivara estava com arame enrolado. O resgate foi considerado necessário desde sexta-feira, com receio de que o ferimento tivesse se agravado e fosse necessário atendimetno veterinário.

Há três dia, a equipe da PMA tentava capturar o animal, mas encontrava dificuldade. Arisco e resistente ao tranquilizante, já havia escapado três vezes do cerco.

Em grupo, capivaras estavam próximos do córrego Anhanduí (Foto/Reprodução)
Em grupo, capivaras estavam próximos do córrego Anhanduí (Foto/Reprodução)

Hoje, desde às 14h, a estratégia de captura contou com força-tarefa que reuniu cerca de 15 pessoas, entre integrantes da PMA (Polícia Militar Ambiental), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Municipal, Guarda Civil Metropolitana e Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres). Eles chegaram a fechar trecho da avenida Thirson de Almeida, próximo do Parque Ayrton Senna.

O animal já estava sem o arame envolta do corpo, mas o plano de captura foi mantido para se averiguar o estado de saúde da capivara.

O médico veterinário Lucas Cazati foi quem acertou o dardo no animal. As equipes esperaram cerca de 8 minutos para que o tranquilizante fizesse efeito. Munido de cambão (equipamento usado na captura), um policial militar se aproximou do animal, que estava no gramado da avenida Thirson de Almeida.

A capivara ficou letárgica, chegou a se deitar, mas se levantou e fugiu rapidamente com a aproximação dele e correu em direção ao córrego e área de mata.

Animal ferido foi visto próximo ao Parque Ayrton Senna (Foto/Reprodução)
Animal ferido foi visto próximo ao Parque Ayrton Senna (Foto/Reprodução)

O grupo se dividiu nos dois lados do córrego Anhanduí. O receio é que o animal entre na água e o tranquilizante faça efeito completo e ele morra afogado.

Por volta das 18h, as equipes resolveram suspender as buscas. Segundo Cazati, o ferimento já está cicatrizando, mas as buscas serão retomadas para averiguar estado de saúde do animal.


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