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Capital

Assassinado em frente a supermercado já matou desafeto com tiro na cabeça

Na época, Maisson Vinícius foi preso e confessou que matou Pedro Paulo por desavença antiga

Por Dayene Paz | 03/01/2024 10:01
Maisson quando foi preso por homicídio em 2018. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Maisson quando foi preso por homicídio em 2018. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Assassinado a tiros em frente a um supermercado no Jardim São Conrado, em Campo Grande, na madrugada desta quarta-feira (3), Maisson Vinícius Vitório da Costa, de 25 anos, tinha ficha criminal, incluindo dois homicídios. Um deles ocorreu em 2018, quando ele matou um desafeto com tiro na cabeça no Jardim Itamaracá.

Nesta madrugada, Maisson foi morto em um ponto de ônibus em frente ao supermercado da Avenida General Alberto Carlos Mendonça Lima. Durante levantamento preliminar, foram encontradas as cápsulas 9 mm, uma bituca de cigarro e um celular. Ao lado do corpo da vítima havia 50,70 gramas de cocaína.

Sangue da vítima em local de homicídio de Maisson. (Foto: Henrique Kawaminami)
Sangue da vítima em local de homicídio de Maisson. (Foto: Henrique Kawaminami)

Maisson tinha diversas passagens pela polícia, incluindo homicídio em 2015 e 2018, tráfico de drogas e receptação. Ele foi preso em fevereiro de 2018, duas horas após matar Pedro Paulo Pereira da Silva, de 23 anos, na Rua Sizuo Nakazato, no Itamaracá. À polícia, Maisson contou que tinha uma rixa com Pedro e os dois trocavam ameaças. Relatou ainda que a situação se agravou após a vítima mexer com a esposa de um amigo dele.

Pedro Paulo foi morto com dois tiros, na cabeça e na axila. Na época, o primo de Maisson também foi preso porque guardou em casa o revólver calibre 38 utilizado no homicídio. Ele não teve participação direta no assassinato.

Foto postada por Maisson quando estava preso. (Foto: Redes sociais)
Foto postada por Maisson quando estava preso. (Foto: Redes sociais)

Maisson foi condenado a 16 anos pela morte de Pedro Paulo e, mesmo na cadeia, ele postava diversas mensagens e fotos no Facebook. "Hospital, cadeia... lugares onde você só recebe visita dos verdadeiros... porque até no velório os falsos vão", diz uma das publicações de 2020, quando ainda estava preso.

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