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Capital

Assassino de policiais era suspeito de assalto a joalheiro no Centro

Crime ocorreu no dia 21 de maio, quando bandidos levaram 300 peças com brilhantes e várias joias em ouro

Viviane Oliveira | 10/06/2020 08:27
Movimentação no local onde ocorreu o duplo homicídio, na Rua Joaquim Murtinho (Foto: Paulo Francis)
Movimentação no local onde ocorreu o duplo homicídio, na Rua Joaquim Murtinho (Foto: Paulo Francis)

Os investigadores de polícia Antônio Marcos Roque da Silva, 39 anos, e Jorge Silva dos Santos, de 50 anos, mortos com tiro na nunca, no começo da noite de ontem (9), na Rua Joaquim Murtinho, investigavam assalto a um joalheiro, na Avenida Calógeras, em Campo Grande.

Na ocasião, foram levadas duas correntes de ouro, 58 gramas de ouro, 16 gramas de ouro branco, aproximadamente 300 peças com brilhantes, lâminas de cheque e R$ 4,8 mil em dinheiro.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, a vítima de 59 anos contou que por volta das 8h do dia 21 de maio, chegava na joalheria e subia as escadas com uma sacola com o ouro, as lâminas de cheque o dinheiro, quando foi abordado por trás pelo ladrão armado, que usava máscara e boné, anunciado o assalto.

Após o roubo, o ladrão tentou atirar na vítima, segundo depoimento dele à polícia, mas a arma falhou. O bandido, então, fugiu com um comparsa de motocicleta que o esperava na frente da loja. O comerciante disse que não conseguiu ver o rosto do ladrão, mas observou que ele tinha uma tatuagem na mão direita, entre o dedo polegar e o indicador.

Mortes - Ontem, os policiais chegaram até Willian Cormelato, que seria o vigilante da joalheria. Apesar de apenas suspeito, ele foi preso por ter mandado em aberto por violência doméstica.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas, após depoimento, ele indicou o nome de Ozeias Silveira, que também trabalhava como segurança.

Os investigadores foram até a casa do segundo suspeito e Ozeias também acabou conduzido à delegacia. No caminho, na Rua Joaquim Murtinho, ele tirou um revólver 38 de uma pochete e atingiu os dois policiais na nuca.

Segundo a explicação da polícia,  Ozeias era suspeito de envolvimento no caso, mas estava no carro na condição de testemunha.

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