Aumento de passe de ônibus é obrigação contratual, reitera Marquinhos
Com uma frota de 598 veículos, o transporte coletivo transporta 3 milhões de passageiros em Campo Grande por mês; a passagem teve acréscimo de R$ 0,25
O reajuste da passagem de ônibus era inevitável, segundo o prefeito Marquinhos Trad (PSD), por se tratar de obrigação contratual. “O contrato não foi assinado por mim”, afirmou o chefe do Executivo municipal durante o evento de lançamento a Operação Boas Festas, na manhã desta segunda-feira (3), ao ser questionado sobre a insatisfação dos usuários do transporte coletivo com o aumento de R$ 3,70 para R$ 3,95.
“O contrato tem cláusulas que tem de ser obedecidas. O reajuste do valor é previsto todo ano e de cinco em cinco anos tem a revisão do contrato”, completou Marquinhos.
O prefeito destacou ainda que no cálculo para aumento da tarifa, o preço do diesel e o reajuste dos trabalhadores do transporte coletivo foram os fatores que mais pesaram. Só o combustível teve preço inflacionado em 8,6% em 1 ano e representa quase 37% do valor do reajuste, de acordo com Marquinhos. “Incide também o reajuste dos funcionários, que foi de 6%. Nós só estamos cumprindo o contrato”, reiterou.
Com uma frota de 598 veículos, o transporte coletivo transporta 3 milhões de passageiros em Campo Grande por mês.
O passe ficou R$ 0,25 mais caro nesta segunda-feira. O Campo Grande News foi às ruas e constatou que para boa parte dos passageiros, o aumento não agradou. Usuários desse tipo de transporte, trabalhadores afirmam que o valor vai “pesar” no orçamento. A qualidade, segundo declaram, não acompanha o aumento do passe.