Bancário confessa que baixou pornografia infantil, mas "apagava depois de ver"
Três homens foram presos pela polícia e a Justiça manteve a prisão para um corretor de imóveis de 42 anos
A Justiça decretou a prisão preventiva do corretor de imóveis, de 42 anos, flagrado com vídeos de pornografia infantil, ontem, em operação da Polícia Civil. Para os outros dois presos na mesma ação, o delegado arbitrou fiança e o analista de sistema, de 34 anos, e o bancário, de 56 anos, foram liberados.
No depoimento prestado à polícia, o bancário e o analista admitiram que baixaram o material, sendo que o primeiro ainda justificou que "apagava depois de ver".
As prisões em flagrante aconteceram durante cumprimento de mandados de busca e apreensão na 10ª fase da Operação Luz da Infância, da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
O analista de sistema foi preso em casa, no Bairro Taquarussu, e com ele a polícia encontrou HD externo com fotos e vídeos. À polícia, ele disse que começou a baixar este tipo de material em 2019. Após confissão, foi arbitrada fiança de R$ 2 mil e ele foi liberado.
O bancário, morador da Vila Bandeirantes, foi encontrado com HD externo e DVD com material infantil pornográfico. O homem confessou que baixava desde 2019, mas sempre apagava depois de ver. A fiança foi de R$ 5 mil, sendo paga e ele liberado.
Já o corretor, flagrado no escritório na Vila Rica, se manteve em silêncio. No caso dele, foi levado à audiência de custódia, sendo determinada a prisão preventiva pelo juiz Olivar Augusto Roberti Coneglian. O homem é casado há 18 anos e tem filho de 9 anos.
Eles serão indiciados nos artigos 241 A e B do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que trata da aquisição e disponibilização de fotos e/ou vídeos contendo cenas de sexo ou pornográficas envolvendo crianças e adolescentes.