Batida da PF é em agência que existe há 33 anos, na Pedro Celestino
Empresa é investigada por vender bilhetes de viagens aéreas e terrestres com preço acima do valor de mercado para órgãos públicos
A agência de turismo alvo da Polícia Federal nesta sexta-feira (24) é a Aquidauana Tur, fundada há 33 anos em Campo Grande. A empresa funciona na rua Pedro Celestino, em frente ao Colégio Auxiliadora, no centro da Capital.
Policiais federais chegaram ao local antes da 7h com o mandado de busca e apreensão emitido pela 5ª Vara da Federal de Campo Grande. A equipe ainda vasculha a empresa à procura de documentos que provem suposta fraude cometida pela empresa para lucrar com contratos feitos com órgãos públicos.
Não consta na consulta on-line de CNPJs da Receita Federal o capital social da empresa, que tem dois donos, um deles classificado como sócio-administrador. A PF também está na casa da proprietária.
Policiais federais chegaram ao local antes da 7h com o mandado de busca e apreensão emitido pela 5ª Vara da Federal de Campo Grande.
Não consta na consulta on-line de CNPJs da Receita Federal o capital social da empresa, que tem dois donos, um deles classificado como sócio-administrador. A PF também foi à casa da proprietária.
Segundo a Polícia Federal, a empresa é investigada por vender passagens aéreas e terrestres superfaturadas para o poder público entre 2012 e 2016.
Ainda conforme a PF, a empresa ganhou licitações para o fornecimento de bilhetes de viagens nacionais e internacionais e as vendia com o preço acima do valor de mercado.
A dona da agência teria desenvolvido um sistema próprio, que permitia a ela alterar o valor das passagens.
A corporação não divulgou com quais órgãos públicos a empresa tem contratos.
Outro lado – Em frente a agência de turismo, nesta manhã, o advogado Rui Novaes se apresentou como representante da empresa. Disse que o estabelecimento emprega dez pessoas e que todos, inclusive a dona,ficaram surpresos com a chegada dos policiais federais.
“Ainda vou me inteirar dos autos para saber do que se trata esta investigação”, concluiu a entrevista.