Buracos, desníveis no asfalto e iluminação são problemas que ciclistas enfrentam
Até a Avenida Afonso Pena, uma das principais da cidade, sente o impacto do tempo; região norte e sul também apresentam problemas
Nem mesmo a ciclovia da principal avenida de Campo Grande está isenta de danos. Trecho do espaço destinado aos ciclistas, na Afonso Pena, tem deixado a desejar e atrapalham quem pedala na região. Entre o viaduto, na Avenida Ceará, e o espaço onde funciona a tradicional Cidade do Natal, buracos e desníveis no asfalto tornam a vida de quem anda de bicicleta mais difícil.
É o que destaca o administrador Ênio Leite, de 52 anos. “Tem um trecho cheio de buraco e outros defeitos, isso atrapalha bastante. O trecho próximo ao shopping está muito ruim e acaba forçando a gente a andar do outro lado, na avenida”, argumenta.
Para o ciclista, o local necessita de melhorias. “A pista deveria ser plana”, opina ao relatar que defeitos no chão acabam resultado em gastos com a bicicleta.
A reportagem esteve no local, na tarde desta quarta-feira (8), e presenciou sinais dos danos provocados pelo tempo. Apesar de bem sinalizada, com pintura em dia, o asfalto deixa a desejar em vários pontos.
O desgaste é visível em diversos trechos. Buracos de diferentes tamanhos deixam ciclistas alertas. “Aqui tem que controlar bem a velocidade. Se estiver do parque sentido shopping, tem que cuidar para no embalo não acabar indo mais rápido e perder o controle ao passar por esses buracos. Há risco de queda e também de furar um pneu”, comenta a artesã Isabele Lima, de 26 anos.
Outro ponto – Mas o problema não se restringe apenas a região da Avenida Afonso Pena. Na Cônsul Assaf Trad, na saída para Cuiabá, além da falta de faixa para dividir o espaço entre os ciclistas, falhas deixam o asfalto perigoso e se tornam obstáculo para ciclistas.
Já na região sul da cidade, na altura do Bairro Tijuca, a ciclovia parece ter sido esquecida. O asfalto, conforme avaliação de ciclistas, até que não é o maior problema. No local, o distanciamento do espaço destinado a quem anda de bicicleta é que acaba sendo preocupante.
"A ciclovia fica abaixo do nível da rua e a uns 30 metros da avenida por onde passam os carros. Com isso, os postes de iluminação também estão afastados e isso aqui fica um 'breu' a noite", explica o professor Leandro Ribeiro, de 30 anos.
"A reportagem questionou a prefeitura para saber quais projetos para manutenção das ciclovias na cidade estão em desenvolvimento e aguarda resposta.
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