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Capital

Buracos em acesso a parque, hospital e condomínios incomodam condutores

Ricardo Campos Jr. | 29/01/2016 16:18
Buraco na Avenida Antônio Maria Coelho perto da Caixa Econômica (Foto: Alan Nantes)
Buraco na Avenida Antônio Maria Coelho perto da Caixa Econômica (Foto: Alan Nantes)
Motorista anda no meio da rua para desviar de buracos (Foto: Alan Nantes)
Motorista anda no meio da rua para desviar de buracos (Foto: Alan Nantes)

Buracos têm tirado a tranquilidade dos motoristas no trecho da Rua Antônio Maria Coelho perto da Cassems, do Hospital Miguel Couto e do Parque das Nações Indígenas. O local é uma importante via de acesso a condomínios e à Avenida Mato Grosso. Os condutores, que já têm dificuldade de desviar dos obstáculos em alguns trechos, temem que a situação piore, já que pelo local passam caminhões com entulho e materiais de construção em razão de várias obras existentes no entorno.

Para o funcionário público Teodorico Duarte, 63 anos, a situação é crítica em toda Campo Grande. “É um desrespeito total do nosso governante. Eu votei nele, mas se arrependimento matasse, já estava mortinho. Nós pagamos impostos e não vemos nada de retorno”, opina.

As chuvas e a passagem de veículos pesados pelo local tendem a agravar o problema, segundo o bombeiro José Henrique Lopes Alves, 30 anos. “Se a tendência é continuar chovendo, vai piorar”.

O militar Fabrício Rodrigues, 31 anos, afirma que a rua está crítica desde o cruzamento com a Via Parque. No local, segundo ele, os carros reduzem a velocidade para conseguir passar pelas crateras e o trânsito acaba não escoando antes de o semáforo fechar. “Às vezes, no horário do fim de expediente, fica bem complicado”.

Perto da Cassems e do parque, segundo ele, a tendência é piorar. “Tem muitas obras e esses veículos [pesados] danificam o asfalto”, pontua.

O aposentado José Miranda, 73 anos, se diz revoltado pelo descaso do poder público tendo em vista a má-conservação das vias da cidade. “Meu IPVA está em mil e pouco. Estou pagando uma quantia alta e eles não estão investindo, falam que tem melhoria, mas não tem”, pontua.

Ele compara as ruas de Campo Grande com uma pista de MotoCross e diz que andar pela cidade virou um exercício de destreza para os condutores. “Para andar no asfalto de Campo Grande tem que ser bom de braço”, diz.

Teodorico reclama da falta de retorno para tantos impostos (Foto: Alan Nantes)
Teodorico reclama da falta de retorno para tantos impostos (Foto: Alan Nantes)
Fabrício diz que cruzamento da Antônio Maria Coelho com Via Parque também é crítico (Foto:
Fabrício diz que cruzamento da Antônio Maria Coelho com Via Parque também é crítico (Foto:

Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, a Seinthra (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) não informa com muita antecedência as ruas que entrarão no cronograma da operação tapa-buraco e ressaltou que a programação está sendo publicada diariamente no Facebook.

Ainda conforme o município, a chuva atrasa o andamento do serviço e muitas vezes as equipes não conseguem finalizar os reparos de todas as crateras de uma mesma via porque o material se esgota, sendo os trabalhos retomados no dia seguinte.

De acordo com a lista de hoje, apesar da chuva, as equipes devem passar em 25 ruas e 125 avenidas, entre elas a 14 de Julho, Bahia, Euclides da Cunha, Presidente Vargas, Euler de Azevedo e Interlagos.

Motoristas se dizem incomodados com buracos na Antônio Maria Coelho (Foto: Alan Nantes)
Motoristas se dizem incomodados com buracos na Antônio Maria Coelho (Foto: Alan Nantes)
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