Capital é a 3ª do Brasil com menos perdas de água no processo de tratamento
O dado é do Instituto Trata Brasil, organização de empresas com interesse nos avanços do saneamento básico
Campo Grande é a terceira cidade do Brasil com menos perdas de água no processo de tratamento desse bem. O dado é o Instituto Trata Brasil, organização de empresas com interesse nos avanços do saneamento básico e na proteção dos recursos hídricos do país. Além de estar em terceiro no ranking, também está entre os únicos oito municípios que cumprem os padrões de excelência dos índices de perdas de água. Ao todo, 100 foram analisados.
Conforme o instituto, as perdas no processo de tratamento podem decorrer de vários fatores, como vazamentos, erros de medição e consumos não autorizados. “Tais desperdícios trazem impactos negativos ao meio ambiente, à receita e aos custos de produção das empresas, onerando o sistema como um todo, e, em última instância, afetando a todos os usuários”.
O levantamento do Instituto Trata Brasil mostra que o país tem 33 milhões de habitantes sem acesso à água potável. Para além desse cenário, o Brasil apresenta uma grande ineficiência no controle de perdas de água tratada, em que mais de 40% da água é desperdiçada antes de chegar nas residências do país. Os números são do estudo de Perdas de Água 2023.
Além de Campo Grande, mantém padrão de excelência no tratamento e distribuição de água no Brasil as cidades de Aparecida de Goiânia (GO), Goiânia (GO), Petrópolis (RJ), Campinas (SP), Limeira (SP), São José do Rio Preto (SP) e Taboão da Serra (SP).
Programa – A Águas Guariroba mantém o Programa de Redução de Perdas e desenvolveu ações importantes para os resultados obtidos: o índice de perdas de água na Capital caíram de 56% em 2006 para 19,74%.
De acordo com o gerente de Operações, Ítalo Edson de Souza, “algumas ações foram realizadas pela concessionária como a modernização do parque de hidrômetros da cidade; intensificação das fiscalizações, evitando fraudes; implantação de um moderno Centro de Controle de Operações (CCO); modernização dos macromedidores, que são equipamentos semelhantes ao hidrômetro, mas em dimensão maior e instalados em pontos estratégicos da rede de abastecimento e a setorização da distribuição de água, dividindo a rede da cidade em setores menores”.
Também há o serviço de identificar vazamentos não aparentes no asfalto através de uma técnica chamada de geofonamento. O geofone é como um estetoscópio de médico e com ele, os técnicos da Águas Guariroba ouvem a tubulação de água enterrada para identificar possíveis ruídos de vazamentos. Dar maior velocidade aos reparos também ajudou a reduzir os índices de perdas de água.
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