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Capital

Capital pede 30 mil doses de vacina após gripe lotar postos e matar seis

Aliny Mary Dias | 14/07/2014 11:10
Quando doses remanescentes foram disponibilizadas para população, houve filas (Foto: Marcos Ermínio)
Quando doses remanescentes foram disponibilizadas para população, houve filas (Foto: Marcos Ermínio)

A espera pela chegada de 30 mil doses de vacina contra o vírus influenza, causador da gripe A, em Campo Grande não tem prazo para chegar ao fim. Na quarta-feira, o secretário de saúde Jamal Salém foi até Brasília e solicitou as novas doses ao ministro Arhur Chioro. Seis mortes já foram confirmadas pela doença na cidade. 

De acordo com a assessoria de imprensa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o pedido ocorreu em razão da superlotação de unidades de saúde com usuários com sintomas de gripe e do aumento no número de mortes, que já chegaram a 14 confirmadas este ano no Estado.

Apesar do pedido e da promessa do ministro de enviar as doses, não há confirmação sobre o prazo para a chegada das doses. Tudo porque agora é necessário um trâmite burocrático para o envio do medicamento.

Ainda segundo a assessoria, quando chegarem, as doses serão aplicadas em professores da Reme (Rede Municipal e Ensino), para cumprimento de lei municipal que prevê a imunização dos educadores. As doses que sobrarem serão destinadas à população.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde para mais detalhes sobre o envio das doses, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.

Mortes – Boletim da SES (Secretaria de Estado de Saúde), divulgado na quarta-feira (9), apontava 13 mortes confirmadas no Estado, o número é o maior em cinco anos. Na sexta-feira (11), a Sesau confirmou a 14ª morte no Estado, é o sexto caso em Campo Grande.

A quantidade só é inferior a 2009, ano quando a doença “explodiu” e pegou especialistas de surpresa no combate e diagnóstico do vírus. No ano “boom”, foram 27 mortes contra oito, em 2010. No ano seguinte, nenhum óbito foi registrado no Estado, mas, em 2012, 12 mortes foram confirmadas. No ano passado, boletim da SES noticiou 11 mortes.

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