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Capital

Capital segue sem previsão de obrigar máscaras e proibir visitas em hospitais

Casos de covid têm aumentado nas últimas semanas, ainda em nível inferior ao pior momento da pandemia

Guilherme Correia | 30/11/2022 13:41
Funcionário usando máscara em frente à Santa Casa de Campo Grande. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Funcionário usando máscara em frente à Santa Casa de Campo Grande. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Escolas públicas em Campo Grande seguem sem previsão de voltar a obrigar uso de máscara nas salas de aula, como forma de reduzir avanço de casos de covid-19. O mesmo vale para hospitais e unidades de saúde, cujas visitas seguem da mesma forma que o habitual.

A prefeitura da Capital informou ao Campo Grande News que, atualmente, não há mais a obrigatoriedade do acessório na cidade, apenas recomendações às pessoas que apresentem sintomas gripais ou que tenham comorbidades, além de imunocomprometidos e idosos, “visando evitar que estes públicos, que estão mais vulneráveis ao vírus, sejam infectados”.

Durante períodos críticos da pandemia, estabelecimentos de saúde cancelaram visitas a pacientes internados e proibiram acompanhantes de pacientes nas áreas de espera por atendimento. Já nas escolas, até o começo desse ano, pediam para as crianças usarem máscara em sala de aula.

O município afirma que “acompanha constantemente a evolução dos casos de covid-19” e perguntado se há possibilidade de retorno das medidas protetivas, não houve respostas.

Em dois meses, os casos de coronavírus foram de cinco por dia, na semana do dia 11 de outubro, para 70, nesta semana, em Mato Grosso do Sul, segundo levantamento da reportagem com base em dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

Nas escolas estaduais, a SED (Secretaria Estadual de Educação) ressalta que determinações sobre uso de máscaras na REE (Rede Estadual de Ensino) ocorrem conforme orientações feitas pelo governo do Estado. “Uma vez adotadas novas medidas pelos órgãos de saúde de Mato Grosso do Sul, elas serão implementadas conforme disposto no documento”.

Hospitais - A prefeitura ressaltou que a definição para uso do EPI (Equipamento de Proteção Individual) em unidades hospitalares fica a critério do estabelecimento. “Reforçamos que só é competência do município a definição do uso em hospitais caso haja um decreto de obrigatoriedade válido em todo o território municipal”.

A SES, desde março deste ano, também só possui recomendações à população quanto ao uso de máscaras.

No Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), o uso de máscara é obrigatório para profissionais, pacientes e visitantes e há avisos por todo o hospital, além da orientação por parte dos porteiros e recepcionistas. Há limite de dois visitantes por paciente.

Apenas na área vermelha do Pronto Atendimento Médico, visitas estão suspensas por conta da covid, já que são pacientes em estado grave, com a saúde bastante debilitada, e que poderiam ser bastante prejudicados caso viessem a contrair o vírus.

O hospital avalia que outras medidas terão de ser analisadas conforme o panorama geral da doença. “Eventualmente, dependendo das circunstâncias, visitas em alguns setores com pacientes críticos podem sim sofrer restrições ou suspensões”.

No HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), as visitações seguem da mesma forma, apenas com agendamento, e o uso de máscaras é obrigatório por parte da instituição.

Em 10 de novembro, a Santa Casa de Campo Grande determinou que, por conta do aumento de casos, as máscaras deveriam ser obrigatórias, novamente, na unidade. As visitas seguem da mesma forma.

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