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Cidades

Com bebê morto, MS aumenta 13 vezes casos de covid

Morte de criança prematura com menos de um ano, em Dourados, foi registrada pela SES

Guilherme Correia | 29/11/2022 09:48
Vacina antes de ser aplicada em pessoa na Capital; primeira dose está disponível para crianças a partir de dois meses. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Vacina antes de ser aplicada em pessoa na Capital; primeira dose está disponível para crianças a partir de dois meses. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (29) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou a morte por covid-19 de uma bebê que nasceu prematura, com menos de um ano de idade, em Dourados. O caso foi notificado em 24 de novembro e a vítima morreu no dia seguinte.

Em dois meses, os casos de coronavírus foram de cinco por dia, na semana do dia 11 de outubro, para 70, nesta semana, em Mato Grosso do Sul, segundo levantamento do Campo Grande News com base em dados da SES.

Na última semana, outras seis pessoas morreram e tiveram suas mortes confirmadas - três eram de Campo Grande, e tinham entre 47 e 88 anos, além de outras mortes em Laguna Carapã, Bela Vista e Dourados, de 65 a 87 anos.

Atualmente, há 19 pacientes hospitalizados em leitos clínicos (13) e leitos de terapia intensiva (6) e, dos mais de 584,8 mil casos confirmados desde o início da pandemia, 572,3 mil se recuperaram, mas 10.855 pessoas foram a óbito em território sul-mato-grossense.

Ao menos 32 pessoas com menos de 18 anos morreram pela covid-19, em Mato Grosso do Sul. Somente entre a população de dois anos ou menos, última a ser incluída na imunização, foram 16.

Vacinação - Atualmente, pessoas a partir dos 18 anos de idade podem tomar, em Campo Grande, a segunda dose de reforço, desde que tenham tomado o primeiro reforço da vacina contra covid há pelo menos quatro meses. Já a primeira dose pode ser aplicada em qualquer pessoa, a partir dos dois meses.

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a medida é para tentar reduzir os riscos de um novo pico de casos em decorrência da variante BQ.1, como ocorreu entre dezembro e janeiro do ano passado.

“Na época, tivemos uma crescente gigantesca no número de casos positivos, e uma positividade de mais de 40% em um dos meses. Neste momento cerca de 6,9% dos testes têm o resultado positivo, mas devemos permanecer alertas”, declarou Veruska Lahdo, superintendente de Vigilância em Saúde.

Cerca de 78,61% do total de habitantes no Estado completou o primeiro ciclo vacinal - ou seja, recebeu duas doses ou dose única da Janssen. Ou seja, cerca de 22% dos moradores não têm este status vacinal.

Vale ressaltar que a vacinação geral no Brasil apresentou cobertura mais baixa dos últimos 26 anos, estando inferior a 90% entre 2020 e 2021, o que não ocorria com os principais imunizantes desde 1996, segundo dados do Datasus (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) do Ministério da Saúde.

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