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Capital

Capital tem quatro vezes mais casos de doenças respiratórias neste ano

Em audiência, secretário de Saúde apresentou dados e fez prestação de contas aos vereadores

Leonardo Rocha | 27/05/2020 11:30
Secretário José Mauro Filho, durante audiência na Câmara Municipal (Foto: Reprodução)
Secretário José Mauro Filho, durante audiência na Câmara Municipal (Foto: Reprodução)

Apesar de ser a Capital com menor incidência de contágio de coronavíus, assim como ocupação de leitos, o secretário municipal de Saúde, João Mauro Filho, disse que o momento não é de “relaxar”, já que a cidade tem quatro vezes mais casos de doenças respiratórias, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Até o momento já foram registrados 848 casos (doenças respiratórias). “Somos referência no País em relação ao coronavírus, mas isto não significa nada se não continuar as medidas de prevenção, já que estamos diante de uma doença de longa permanência e traz impacto na economia e saúde pública”, disse o secretário, durante audiência pública na Câmara Municipal.

Ele citou que nos últimos 15 dias houve um aumento “expressivo” de casos e doboru o número de notificações da doença na cidade. “Por isso as medidas de prevenção e isolamento não pode relaxar, tem que usar máscaras e não é o momento de confraternização”, alertou. A incidência da doença na cidade é de 15,63% por 200 mil habitantes.

Repasses – O secretário revelou que até o momento a cidade já recebeu R$ 34,1 milhões na área de saúde, por meio de repasses federais e estaduais, em função da situação de emergência e pandemia do coronavírus. Só em 9 de abril de 2020, foram R$ 29,3 milhões que vieram do Ministério da Saúde.

Além disto houve a abertura de crédito suplementar de R$ 56,3 milhões, para remanejar recursos, para o enfrentamento a doença. Sobre os gastos, o secretário reclamou do aumento de preços para comprar de respiradores e compra de equipamentos de proteção, que segundo ele, ficaram com valores acima do mercado, com a justifica de ausência de “matéria prima”.

Ele disse que a prefeitura optou neste momento pelo aluguel de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) na rede privada, ao invés de comprar respiradores. “Entendemos que é uma medida que deu mais certo em outros locais, além disto os valores (respiradores) estão muito caros, a unidade já passa de R$ 200 mil, mas se precisar vamos comprar”.

Medidas – O secretário também detalhou aos vereadores as medidas que já forma tomadas pela pasta para enfrentar o coronavírus, entre elas mapa de monitoramento da doença, capacitação e contratação de servidores, teleconsulta à população, compra de materiais e equipamentos, ampliação de testes, barreiras sanitárias, fiscalização de denúncias e os planos de biossegurança.


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