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Capital

Caravana da Saúde atenderá em 11 especialidades e fará 4 mil cirurgias

Carretas do projeto chegaram nesta quinta a Campo Grande; trabalho será entre os dias 14 e 29 de maio, no Albano Franco

Leandro Abreu | 05/05/2016 14:33
Carreta da Caravana da Saúde chega ao Albano Franco, na manhã desta quinta (Foto: Fernando Antunes)
Carreta da Caravana da Saúde chega ao Albano Franco, na manhã desta quinta (Foto: Fernando Antunes)
Chegada das carretas da Caravana da Saúde a Campo Grande (Foto: Fernando Antunes)
Chegada das carretas da Caravana da Saúde a Campo Grande (Foto: Fernando Antunes)

As carretas da Caravana da Saúde, do Governo do Estado, chegaram nesta quinta-feira (5) em Campo Grande para a 11ª etapa do projeto iniciado no ano passado com o objetivo de zerar a fila de espera de pacientes em diversas especialidades, agilizar e melhorar a qualidade do atendimento. Ao todo, a coordenação do evento prevê que 100 mil pessoas da Capital e outros 16 municípios da região passem pelos serviços de consulta, exame e cirurgias entre os dias 14 e 29 de maio, no Centro de Convenções Albano Franco.

De acordo com o coordenador da Caravana da Saúde, Marcelo Mello, o projeto terá 12,6 mil consultas de 11 especialidades, 11 mil exames e 4 mil cirurgias. “Serão 15 carretas que farão nossas consultas e alguns exames. Além disso, os hospitais da cidade serão reforçados para receber as cirurgias previstas”, explicou. A Caravana chegou às 9h de hoje e realizou um trajeto sob escolta policial pelo centro da Capital até o Albano Franco, onde começou a ser montada.

Conforme a coordenação, as especialidades de oftalmologia, ortopedia, psiquiatria, dermatologia, reumatologia, otorrinolaringologia, neurologia, vascular, urologia, cardiologia e endocrinologia serão assistidas durante os 15 dias de Caravana.

“Com a conclusão da Caravana aqui em Campo Grande, iremos concluir nosso trabalho de assistência a todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul, com 230 mil pacientes atendidos. O nosso próximo passo, ainda este ano, é fazer o que chamamos de pós-Caravana. Vamos dar continuidade nos serviços deixados como herança nas cidades por onde passamos, para que a fila de espera que zeramos ou reduzimos não volte. Se voltar, quer dizer que não fizemos um trabalho correto”, detalha o coordenador.

Ainda conforme o coordenador, os trabalhos realizados nas outras 10 microrregiões do Estado desde o ano passado impactaram também no atendimento da Capital. “Eu costumo dizer que a Caravana de Campo Grande começou lá em Coxim, no ano passado na primeira etapa, porque quando ampliamos e melhoramos lá, os pacientes deixam de vir para cá em busca de atendimento aqui”, completou ressaltando que os hospitais da Capital serão beneficiados com diversos investimentos. “Teremos um aparelho de ressonância e hemodinâmica no HR (Hospital Regional) e estamos conversando com todos os outros hospitais”, concluiu.

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