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Capital

Ceinfs vão atender em tempo integral, garante Gilmar Olarte

Renan Nucci, Caroline Maldonado e Kleber Clajus | 11/12/2014 11:50
Prefeito disse durante a inauguração do Credigente que não haverá redução na carga horária das aulas em Ceinfs. (Foto: Marcelo Calazans)
Prefeito disse durante a inauguração do Credigente que não haverá redução na carga horária das aulas em Ceinfs. (Foto: Marcelo Calazans)

O prefeito Gilmar Olarte (PP) garantiu que não vai reduzir a carga horária de aulas em 58 dos 95 Ceinfs (Centros de Educação Infantil) instalados em Campo Grande. Durante a inauguração da nova sede do Credigente, na manhã desta quinta-feira (11), o chefe do administrativo desautorizou a medida anunciada pela secretária municipal de educação, Ângela Maria de Brito, de que a partir do ano que vem, crianças de 4 a 5 anos matriculadas na pré-escola deixariam de ser atendidas em tempo integral.

Olarte alegou que esse discurso foi uma tentativa frustrada que não prosperou. “Não vai ter meio período coisa nenhuma. Eu sou o prefeito e estou dizendo”, alegou ele, lembrando que vai escalonar e compensar de maneira proporcional os servidores, para que os pais tenham uma hora a mais para buscar os filhos após o expediente. “A medida é para que os pais tenham tranquilidade”.

Segundo nota divulgada no site oficial da prefeitura, a secretária de educação disse que a redução de oito para cinco horas na carga das aulas seria necessária para ampliar o número de vagas, afim de atender a demanda de alunos para o próximo ano. De acordo com Ângela, serão mais de 15 mil novos inscritos na Reme (Rede Municipal de Ensino).

Explicações - Na Câmara Municipal, a oposição cobra que a secretária explique o porquê da falta de planejamento para que novas salas de aula e unidades de ensino fossem concluídas. Thais Helena (PT), destaca que, se este plano de redução fosse concretizado, haveria grande chances de aumento no número de violência e violação dos direitos humanos das crianças.

“Não dá para esperar uma resposta para o ano que vem. Ela precisa ser dada agora”, declarou Helena, sugerindo ainda que a prefeitura poderia contratar creches particulares com abatimento de impostos e assim, conseguir atender à demanda sem que haja prejuízo às crianças e aos pais.

Em defesa do executivo, João Rocha, (PSBD), afirmou que um estudo será finalizado ainda nesta semana, sobre a estrutura necessária para que todos possam ser plenamente atendidos. Ele ainda criticou a oposição por fazer o que considera sensacionalismo em uma situação decorrente da falta de planejamento de gestões anteriores.

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