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Capital

Cinco são presos pela morte de Frank durante cobrança por dívida de cerveja

Vítima foi primeiro espancada e depois levou um tiro durante cobrança de dívida em bar

Marta Ferreira | 23/03/2021 21:06
Frank Lima Alvisso foi morto aos 49 anos. (Foto: Reprodução Facebook)
Frank Lima Alvisso foi morto aos 49 anos. (Foto: Reprodução Facebook)

Achado morto no dia 3 de março, Frank Lima Alvisso, de 45 anos, perdeu a vida por uma dívida de cerveja, segundo a investigação da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio). Cinco homens foram presos por envolvimento no episódio criminoso.

As prisões com autorização judicial aconteceram em ações realizadas de sexta-feira (19) até esta terça-feira (23). Segundo o trabalho policial, Frank frequentava o boteco já há algum tempo e devia um valor não precisado ao dono, conhecido como "Jobis" . A cobrança acabou terminando em morte.

Tudo indica que entre os dias 2 e 3 de março a vítima foi espancada no estabelecimento e depois levada para uma casa de integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), a quem o proprietário do boteco chamou para ajudar na "punição" ao devedor. Lá, foi alvo de disparo de arma de fogo.

Depois, o corpo foi desovado em terreno usado para descarte de lixo.

Foram presos pelo crime o comerciante, o filho dele, e três homens apontados como integrantes da facção criminosa. Um deles é Simei Fonseca de Araújo, 30 anos, conhecido como "Tico", dono de longa ficha criminal.

Simei, que chegou a se esconder por um mês com a perna fraturada e fazer raio-x usando nome falso nesse período, é suspeito também de outro assassinato, investigado pela 5ª Delegacia de Polícia Civil.  As prisões são temporárias por 30 dias.

Também foram cumpridas buscas domiciliares em quatro imóveis, conforme a DEH. Durante o cumprimento de um dos mandados de prisão, "Tico" estav ama arma de fogo irregular, o que resultou na sua prisão em flagrante. As investigações ainda continuam para esclarecer a participação de cada um dos envolvidos no crime.

A morte – O corpo de Frank foi encontrado no dia 3 de março, jogado na rua Rua Engenheiro Paulo Frontin, região do Jardim Los Angeles, em Campo Grande, perto da BR-262. A esposa dele, de 64 anos, foi quem reconheceu o corpo no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), quatro dias depois.

Ela contou aos policiais que na quarta-feira de manhã recebeu ligação via WhatsApp, de número desconhecido. Do outro lado da linha, a pessoa pedia o contato de algum familiar de Frank para receber dívida de consumo de bebida.

Ao retornar a ligação, a filha da mulher, de 14 anos foi informada de que alguém havia pago o valor. Em seguida, conforme relatado, a  mulher boqueou o contato. Desde então o marido seguia desaparecido.

Segundo a apuração policial, o contato foi feito pelo filho do comerciante. Por isso, ambos foram presos.

Os outros três presos participaram da morte de formas distintas, conforme a dinânica levantada até agora. Um forneceu a arma, o outro atirou e o terceiro escondeu o revólver.

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