ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  04    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Com adesivo no braço, motoristas de ônibus pedem prioridade na vacinação

Ao todo 900 motoristas trabalham nesta segunda-feira (12) com adesivo no braço em protesto pacífico

Ana Paula Chuva | 12/04/2021 09:53
Motorista trabalhará durante o dia com adesivo no braço. (Foto: Paulo Francis)
Motorista trabalhará durante o dia com adesivo no braço. (Foto: Paulo Francis)

Os motoristas do transporte coletivo urbano de Campo Grande trabalham nesta segunda-feira (12) com um item a mais no uniforme. O adesivo escrito “Vacina Já” no braço faz parte do protesto da categoria por inclusão nos grupos prioritários da vacinação contra covid-19.

Aproximadamente 900 motoristas participam da manifestação pacífica que acontece durante todo o dia, sendo metade do grupo pela manhã e a outra metade no período da tarde e esperam conseguir uma resposta do poder público.

Segundo o diretor-financeiro do STTCU (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano) da Capital, em janeiro a categoria enviou um documento para Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) pedindo a inclusão da categoria nos grupos prioritários, mas até o momento não teve resposta.

“Todo mundo precisa se vacinar, mas existe alguns grupos que entraram na nossa frente como prioridade que eu não consigo entender. O agente de transito por exemplo, muitas vezes nem tem contato com os motoristas, já nós temos contatos todos os dias com os passageiros que trabalham em todas as áreas imagináveis”, comentou William.

 Caso o protesto de hoje não tenha efeito, o sindicato pretende encaminhar um novo documento para Câmara dos Vereadores, Assembleia Legislativa e Governo do Estado, além da Prefeitura da Capital. Até o momento, a categoria já registrou 10 mortes por covid-19 e mais de 10 motoristas que contrariam a doença.

 “O transporte coletivo carrega todo mundo. Profissionais da saúde, segurança, e demais áreas. Carregando milhares de pessoas por dia e até agora não foi incluído. Se nós não formos respondidos novamente, aí faremos uma assembleia para decidir qual será o próximo passo”, finalizou.

Nos siga no Google Notícias