Com consulta agendada, defesa pede escolta para trazer serial killer à Capital
Apesar da solicitação de acompanhamento para o atendimento médico, a Justiça já autorizou a transferência do detento para a Capital
A defesa de Luiz Alves Martins Filho, o Nando, pediu autorização de escolta para que o condenado, custodiado na PED (Penitenciária Estadual de Dourados), esteja em Campo Grande, no próximo dia 14 de agosto. O réu tem uma consulta agendada na Ageprev (Agência de Previdência do Mato Grosso do Sul), às 7h30.
O atendimento foi agendado por um sobrinho do Nando. O réu por matar e ocultar o corpo, de pelo menos 13 vítimas, deve passar por perícia médica revisional para que continue recebendo o auxílio saúde.
A defesa afirmou que essa perícia é de extrema importância devido as várias doenças do cliente. “É imprescindível a perícia, para que o mesmo continue recebendo auxílio doença visto que é com essa pecúnia que lhe são disponibilizados vários medicamentos necessários para o controle das enfermidades(sic)”.
O pedido feito no último dia 19 de julho aguarda despacho do juiz Carlos Garcete, que está provisoriamente no lugar do juiz Aluísio Pereira dos Sanbtos, da 2ª Vara do Júri em Campo Grande.
Apesar da solicitação de escolta de Dourados a Campo Grande, para a consulta médica, a Justiça já autorizou a transferência do detento para a Capital.
Transferência – Nando, que já possui condenação superior a 50 anos de prisão em regime fechado, por homicídio, ocultação de cadáver, exploração sexual e tráfico de drogas, conseguiu a autorização de transferência para o Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, no dia 29 de junho, durante o primeiro júri dos crimes relacionados a um “cemitério particular”, no Bairro Danúbio Azul.
Durante a sessão de julgamento, a defesa de Nando conseguiu provar a rejeição que o réu sofre na PED (Penitenciária Estadual de Dourados). O réu utiliza bolsa de colostomia e reclama do preconceito por parte dos colegas de cela. Atualmente, o preso está isolado devido a uma tuberculose que se recusa a tratar.
“No presídio, em Dourados, estou sendo discriminado por causa da bolsa de colostomia. Eles falam para eu sair da cela e quando me tiram falam que é para eu dizer que não quero voltar. Em Campo Grande tem condições de eu ficar isolado, na ala G, perto da minha família. “Ontem queriam me tirar do isolamento, porque achavam que eu estava tomando remédio, mas eu tô jogando tudo fora”, disse.
Para conseguir a transferência para Campo Grande, Luiz ameaçou fazer greve de fome. Mas durante julgamento, o juiz autorizou o retorno