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Capital

Com fluxo intenso, prolongamento da Euler de Azevedo não tem sinalização

Viviane Oliveira | 15/12/2013 08:22
Em alguns trechos da via não existe calçada. (Foto: Marcos Ermínio)
Em alguns trechos da via não existe calçada. (Foto: Marcos Ermínio)
Luiz José gosta de andar de bicicleta, mas ultimamente tem evitado pedalar. (Foto: Marcos Ermínio)
Luiz José gosta de andar de bicicleta, mas ultimamente tem evitado pedalar. (Foto: Marcos Ermínio)

Mesmo com grande fluxo de veículos, a avenida Dom Antônio Barbosa, continuação da Euler de Azevedo, em Campo Grande, não tem acostamento e muito menos sinalização adequada para o local. A via, que dá acesso ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e a saída de Rochedo, é ponto de vários acidentes, inclusive com mortes, reclamam os moradores da região.

No final do mês de outubro, um ciclista de 71 anos morreu na avenida, próximo ao Tênis Clube, após ser atingido por um veículo Monza conduzido por um motorista embriagado. Dacilvo Antônio de Souza chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu horas depois na Santa Casa.

Mas o caso não foi novidade para a aposentada Diva Canuto, 60 anos, que mora há 20 anos no local. Ela conta que já presenciou várias colisões na avenida e tem medo. “Além do movimento intenso de veículos pesados, tem trecho da pista que não tem calçada para o pedestre caminhar. O jeito é dividir espaço na rua com os veículos”, desabafa.

O comerciante Moisés Eduardo Alves Batista, 42 anos, avalia que para aumentar a segurança e diminuir os acidentes, a via deveria ter mais quebra-molas ou redutor de velocidade. “Nos horários de grande movimento o trânsito vira um caos”, reclama Moisés, que tem comércio há 20 anos na região.

(Foto: Marcos Ermínio)
(Foto: Marcos Ermínio)

O aposentado Luiz José da Silva, 70 anos, mora no bairro José Abrão e gosta de andar de bicicleta, mas ultimamente diz que tem evitado pedalar em ruas de muito movimento. “Apesar do desenvolvimento da cidade, falta segurança no trânsito”, destaca.

Para Luiz, além de não ter sinalização adequada, tem o problema dos apressados que não se respeitam no trânsito. “Aqui é assim, salve-se quem puder”, reclama o idoso apontando para a Rua Joaquim Lacerda, um dos cruzamentos mais movimentados no bairro Manoel Taveira.

No cruzamento que o idoso se refere, tem uma escola e os moradores reclamam que no horário de entrada e saída o movimento de pedestre é intenso. “Não temos nenhuma faixa de pedestre e muito uma pintura indicando que no trecho há uma escola”, finaliza Moisés.

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