Com fluxo intenso, semáforos em rotatórias serão reanalisados
Congestionamentos na Zahran com Joaquim Murtinho vira teste de paciência em horário de pico
Implementadas com a promessa de que resolveriam o problema de congestionamentos no trânsito, as rotatórias da Joaquim Murtinho com a Avenida Eduardo Elias Zahran e Rua Ceará, têm se tornado um verdadeiro teste de paciência aos condutores campo-grandenses que passam pela região do terminal Hércules Maymone, em Campo Grande.
Antes das obras a estimativa de tráfego na região era de aproximadamente 68 mil veículos por dia e de acordo com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), a equipe de semaforização já está fazendo uma análise de fluxo e reprogramação, “pois esses semáforos foram ativados em 2020 e durante a pandemia houve uma mudança muito grande na natureza do trânsito em toda essa região da Joaquim Murtinho. Faremos a mesma coisa para rotatória da Avenida Mato Grosso”, explicou via assessoria.
Iniciado em 2019, o reordenamento do trânsito entrou em funcionamento definitivo em maio do ano seguinte. Conforme informações da prefeitura, à época, os trechos receberam adequações nas alças de acesso e recapeamento nas pistas que ligam as rotatórias, além de dois conjuntos semafóricos. E é exatamente a semaforização, que visava melhorar a fluidez do tráfego nesta região da cidade, que aparentemente tem atrapalhado a vida dos condutores em horários de maior circulação.
Devido aos antigos congestionamentos, o trecho passou por diversas intervenções, as mais efetivas nos últimos anos com instalação de sinalização luminosa e custou quase R$ 820 mil aos cofres municipais.
Na rotatória onde a Avenida Zahran termina e se encontra com a Joaquim Murtinho, também ampliou-se a alça de acesso e o canteiro central avançou quatro metros. Reformulação que agradou o motorista Samuel Erébia, 49 anos. “Aprovado”, pontuou o bancário.
O pintor José Augusto Andrade, 20 anos, que passa diariamente pelo local, acredita que a reorganização melhorou bastante o trânsito, no entanto não resolveu o problema da lentidão. “Às vezes está tranquilo, mas como o movimento aqui é muito grande os congestionamentos são constantes”.
Já o motorista, Sandoval Leonardo Junior, 51 anos, aponta o número crescente de veículos na capital como grande causador do problema e sugere como alternativa o ‘rodízio’, que reduziria a quantidade de veículos nas ruas e consecutivamente melhor fluxo. “O problema maior é o aumento da frota veicular, que tem provocado diversos pontos de congestionamentos na cidade e um dos gargalos é aqui”.
De acordo com o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Campo Grande registra frota de 614 mil veículos.