Com mais chuva prevista, trabalho de recuperação será paliativo, diz secretário
Há previsão de mais pancadas de chuva entre hoje e domingo

O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli, disse na manhã desta sexta-feira ao Campo Grande News que o trabalho de recuperação em áreas afetadas pela enxurrada do dia anterior será “paliativo e emergencial” ao longo do fim de semana. Isso porque a meteorologia indica a possibilidade de mais chuva entre hoje e domingo.
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O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos de Campo Grande, Marcelo Miglioli, anunciou que as ações de recuperação após a enxurrada serão paliativas e emergenciais devido à previsão de mais chuvas. A cidade sofreu danos significativos, especialmente na Chácara dos Poderes e na Avenida Ernesto Geisel, onde houve desmoronamento. A chuva atingiu 88 mm, mas sem ventos fortes, evitando quedas de árvores. As intervenções serão limitadas até que o tempo melhore.
De acordo com a prefeitura, 25 equipes foram mobilizadas ainda na noite de quinta-feira por causa dos alagamentos.
“Foi uma chuva bastante torrencial, com vários estragos na cidade. Alguns mais graves, foi situação bem pesada, por exemplo, na Chácara dos Poderes, já tinha uma erosão e a chuva não parou, comprometeu mais ainda”, comentou.
Miglioli reforçou que dois pontos da Avenida Ernesto Geisel, que liga as regiões norte e sul de Campo Grande, foram parcialmente interditados parcialmente com desmoronamento da parede de concreto do Córrego Segredo. O primeiro é em frente ao Centro de Belas Artes, no Cabreúva, e o segundo em frente ao Hospital Alfredo Abrão, no Centro.
“É uma situação muito delicada, não está tendo condições de recuperar. A previsão é de mais chuva. Determinados tipos de intervenção acabam sendo mais prejudiciais. Várias ruas de terra que abrem cratera vão depender do tempo [para recuperá-las]. O trabalho será paliativo e emergencial no fim de semana onde houver necessidade”, completou.
Segundo o secretário, não houve registro de ocorrências em relação à queda de árvores e fiação, isso porque o volume de chuva foi grande, mas sem rajadas de vento.
O volume de chuva chegou a 88 milímetros em Campo Grande, segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Houve registros de enxurradas em algumas das principais avenidas e ruas da cidade, como na Rachid Neder, Tamandaré, Rachel de Queiroz e Espírito Santo.
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